Em terras de Sharon Tate (Margot Robbie) e Charles Manson (Damon Herriman), Quentin Tarantino concretiza no seu nono filme um cartão-de-visita ao mundo dos sonhos projetados em 1969, num delicado conto de cumplicidade fora de ecrãs. Leonardo DiCaprio e Brad Pitt contracenam juntos … finalmente!
Do mesmo realizador de “A Autópsia de Jane Doe” e com produção de Guillermo Del Toro, a fobia do escuro, o medo do que está por detrás daquela porta ou o que existe debaixo das nossas camas são sensações que não encontramos neste filme.
A Índia recebe de volta um dos seus filhos, Ritesh Batra, cinco anos depois de “A Lancheira”, para um filme sobre a interação de dois seres de diferentes classes sociais.
Sem “La Familia” como centro da ação, este novo “Velocidade Furiosa” vive apenas de uma dupla acidental e pedida pelos fãs, mas que, no seu interior, esconde uma fantasia heterossexual frustrada e contida na sua tradição masculina.
O filme português mais esperado do ano é um documentário que segue a via do oportunismo mercantil. Mas contrariando o resultado esperado, "Tony" consegue ir além da propaganda em forma de biografia, tornando-se um documentário intimista que valoriza as diferentes interpretações do fenómeno "Carreira
O realizador de “Lucy” e “Leon – O Profissional” conduziu um guia para Hollywood filmar ação em território parisiense nos anos 90. Hoje, tido como um alvo abater, retorna ao tão bem sabe fazer - colocar mulheres no epicentro da ação.
“Can you feel the love tonight”: à conquista de um novo público e dos seus devotos adeptos, a Disney aposta num "lifting" à sua animação com animais mais apreciada. Vem aí sucesso de bilheteira, mas será que vale a pena relembrar as emoções do passado numa savana hiperrealista?
Dizem que depois da tempestade vem a bonanza. Só que para Haley (Kaya Scodelario) é um teste de sobrevivência quando a casa onde se encontra torna-se no habitat perfeito para um dos mais mortíferos predadores deste mundo. Será este o prometido regresso de Alexandre Aja ao terror?
Recentemente, Dave Bautista repudiou a ideia de entrar na saga “Velocidade Furiosa” sob o pretexto de apenas “preferir entrar em bons filmes”. Ironicamente, chega às nossas salas um "desmentido".
Uma "eurotrip" que nos poderia levar por novos troços, mas a indústria e a imperatividade do universo cinematográfico em que se insere transformam esta “aranha” num brinquedo para magnatas. Resultado: o habitual produto de uma Hollywood obcecada pelo armamento ao invés dos “heróis” de carne-e-osso.
Se o mundo perdesse “Yesterday”, “Hey Jude”, “Lucy in the Sky of Diamonds” ou até mesmo “Imagine”, como seria a riqueza musical a que hoje estamos expostos? O mais recente filme de Danny Boyle, o mesmo dos Óscares de “Quem Quer Ser Bilionário?” e ainda “Trainspotting", responde a essa questão com a
Condescendências são testadas com o mais desprezível dos cegos. “Sem Filtro” é uma comédia dramática com uma estrela do cinema popular francês e um romance arriscado com um amante à portuguesa. É para ver e chorar por … menos.
Os espíritos podem falar, mas o poder do capitalismo corrompe todas as ligações de uma tribo indígena aos seus vínculos antecedentes. “Pássaros de Verão”, que chegou esta semana às salas de cinema, poderia ser mais um episódio de narcotráfico debaixo do bigode de Escobar, porém, Ciro Guerra e Cristi
RZA expressa que «O mundo é perfeito. Há que apreciar os detalhes". Dentro dessa lógica, há de facto "preciosidades" espalhadas em “Os Mortos não Morrem”, uma tentativa de pós-modernismo "zombie" que Jim Jarmusch tenta incutir num universo saturado e rodeado por beco sem saída criativa.
Vencedor do prémio de Melhor Argumento no último Festival de Berlim, este é um filme pesadelo para qualquer pai e mãe de Nápoles. A incentivação e entrada num mundo do crime pelos mais jovens resulta num conto sobre fantasias insufladas e de muita violência gratuita.
Após uma trilogia de sucesso com Will Smith e Tommy Lee Jones, a saga regressa aos cinemas em mais uma missão intergaláctica … desta vez as caras são “novas” e alienadas.
Depois do Leão de Ouro com "Líbano", uma primeira obra, o israelita Samuel Maoz voltou a ser premiado no Festival de Veneza, desta feita com um filme que fez corar a própria ministra da cultura de Israel.
Antes de a Disney colocar a mão, testemunhamos o último capítulo de uma saga que, tal como na BD e no cinema, trouxe um fôlego ao género dos super-heróis.
Dexter Fletcher teve a tarefa ingrata de terminar "Bohemian Rhapsody" antes de avançar pelas fantasias de Elton John neste musical em meio-termo. Com a reputação em jogo na indústria e novamente a trabalhar com Taron Egerton, eis a sua chance de brilhar ou cair na panóplia de anonimatos.
Theodore Robert Cowell, ou antes, "Ted Bundy", como era popularmente conhecido, foi um dos mais célebres e temidos assassinos do EUA. A sua história é um autêntico conto de horrores, mas que neste filme protagonizado por Zac Efron é historieta de domingo à tarde.
A ação de baixo orçamento deu cartas e para além de culto, virou uma saga de sucesso que vem revitalizar o cinema de género nos EUA. Devido a isso e a muito mais, John Wick é já um nome de respeito.
Harmony Korine é um dos últimos jubilantes do cinema norte-americano. Em cumplicidade com Matthew McConaughey e Snoop Dog, eis um filme não consensual com o paladar de hoje em dia.
Será caso para dizer que “vamos apanhá-los todos”? Pikachu, o “Rato Mickey nipónico”, é um detetive meia-leca nesta nova aposta da Warner Bros. Diversão para toda a família, assim é o que promete.