O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Paulo Cafôfo, destacou, nesta quarta-feira, em conferência de imprensa convocada para apresentar a iniciativa, que, “mais do que um festival de jazz, este é um festival cultural”, uma vez que o programa inclui, entre outros aspetos, uma exposição fotográfica e tem ainda uma vertente formativa.

O programa inclui "masterclasses" no Conservatório das Artes da Madeira, nos quais participam vários músicos nacionais que vão atuar no festival, casos de Mário Laginha, Bernardo Moreira, Alexandre Frazão, André Santos, Ricardo Toscano e Jorge Borges.

O autarca defendeu ainda que este festival deve constituir um cartaz turístico da Madeira. “Este é um cartaz que pretende ocupar as pessoas que cá estão, mas temos de reforçar o interesse internacional pelo Funchal Jazz. E isto é um desafio que temos entre mãos. Estamos certos que esse é o caminho”, declarou Paulo Cafôfo.

O diretor artístico, Paulo Barbosa, apontou que irão tocar naquele parque da cidade, sobre a baía, o pianista Jason Moran, a solo, e o Ben Allison Group (dia 3), os trios de Mário Laginha e de Vijay Iyer (dia 5) e o Trio Azul do contrabaixista Carlos Bica, com o guitarrista Frank Mobus e o baterista Jim Black, no último dia do programa, que também conta com o quinteto do trompetista Ambrose Akinmusire, com o cantor Theo Bleckmann.

Sobre as outras atividades incluídas no programa, Paulo Barbosa mencionou a exposição fotográfica de Renato Nunes, no átrio do Teatro Municipal do Funchal, um "live drawing" (desenho ao vivo) do artista Fagundes Vasconcelos, as "jam sessions" e as atuações dos combos de jazz do Conservatório Escola Profissional das Artes da Madeira (CEPAM), em frente àquele edifício da cidade, entre os dias 1 e 5 de julho.

Os bilhetes terão um custo diário de 15 euros, sendo de 30 euros o pacote para os três dias do programa musical.

@Lusa