A caminho dos
Óscares 2025
O anúncio das nomeações para os Óscares foi adiado pela segunda vez por causa da tragédia dos incêndios em Los Angeles.
Inicialmente adiados de sexta, 17 de janeiro, para domingo, 19, o evento voltou a ser remarcado para quinta-feira, 23 de janeiro, às 5h30 locais (13h30 em Lisboa), apenas num formato online, sem a presença dos media.
Também a votação vai ser prolongada pela segunda vez: de 12 de janeiro passou para 14 e agora vai até esta sexta-feira, 17, às 17h00 locais.
"Devido aos incêndios ainda ativos na área de Los Angeles, sentimos que é necessário prolongar o nosso período de votação e mudar a data do anúncio das nossas nomeações para permitir tempo adicional aos nossos membros. Além disso, como queremos estar atentos às necessidades de infraestrutura e hospedagem da região nas próximas semanas, é imprescindível que façamos algumas alterações na nossa programação de eventos, que acreditamos contarão com o apoio de nossa indústria", refere o comunicado da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.
Assim, a organização cancelou o tradicional e luxuoso almoço para os nomeados, que estava a 10 de fevereiro. Não se vai realizar este ano.
Outro evento especial, os prémios nas categorias científicas e técnicas, a 18 de fevereiro, também será marcado para data a anunciar mais tarde.
No comunicado, a Academia garante que a cerimónia 'ainda será realizada' em 2 de março.
No entanto, reconhecendo a natureza volátil dos incêndios, a Academia termina com o aviso: "Por favor, tenham em atenção que todas as datas estão sujeitas a alterações”.
"Esperamos homenagear os nossos trabalhadores da linha de frente, que têm ajudado com os incêndios, reconhecer os afetados e incentivar as pessoas a unirem-se à Academia para apoiar os esforços de ajuda", ressaltou a instituição.
Estrelas como Anthony Hopkins, Mel Gibson e Billy Crystal perderam as suas casas devido aos incêndios que começaram na semana passada.
Mas isso é apenas a ponta do icebergue, com milhares de casas destruídas numa cidade que alberga 680 mil pessoas empregadas na indústria do entretenimento ou em empregos de serviços que a apoiam diretamente.
Pelos menos 24 pessoas morreram e dezenas estão desaparecidas. Gavin Newsom, governador do Estado da Califórnia, disse que pode ser o pior desastre natural na história dos EUA.
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