Na sua conta no Instagram, Manuel Luís Goucha defendeu Olavo Bilac depois de o cantor ter atuado num evento do Chega e de ter tirado uma fotografia com André Ventura. "Tanto tiro uma foto com o André Ventura como com Catarina Martins, se mo pedirem, claro, e a metro e meio de distância de cada um", escreveu, tendo estado no centro de uma polémica.

Em resposta aos comentários de alguns seguidores, o apresentador da TVI voltou a falar do tema. "Tenho a certeza de que ainda se está a referir à minha publicação de há dois dias. Não tenho culpa das leituras que, abusivamente, façam da minha opinião, sobre um pedido de desculpas que digo - e redigo - para mim, não faz sentido, em nome do respeito pela liberdade individual, conquista da Democracia. Estarei, sempre, contra qualquer partido que anule essa liberdade, em nome de um pensamento único, seja à Direita, seja à Esquerda", começou por frisar.

"Sou contra qualquer totalitarismo e quem tem memória sabe, muito bem, por quem dei a cara, em campanhas eleitorais. Sempre o fiz publicamente. Por isso, divertem-me muito os comentários que me vão chegando. Sei o que sou e como sou, muito diferente do que muitos pensam que eu seja, mas isso faz parte do facto de ter um ofício de exposição pública. Não deixarei, nunca, de dizer o que penso, ainda por cima, nas minhas redes sociais", rematou.

"Por isso, também, quando me falam de quanto homossexuais sofrem em ditaduras de direita, sujeitos a prisão e, até, à condenação à morte, eu não posso, também, esquecer o quanto já sofreram em ditaduras de esquerda, sujeitos a prisão. Basta o exemplo de Cuba. O próprio Fidel o reconheceu, em 2010. Não há só vitimas da Direita, também as há à Esquerda. E não podem ser apagadas da história. Por tudo isso, há que pugnar pela Democracia", acrescentou Manuel Luís Goucha.

"Não voto Chega, isso é consigo", escreveu ainda uma seguidores do apresentador. "Nem eu", sublinhou Manuel Luís Goucha.