O Fuso – Festival Internacional de Videoarte começa hoje sob o mote da "Resistência", com entrada gratuita em sessões ao ar livre que decorrem em jardins e claustros de museus de Lisboa até 1 de setembro, segundo a organização.
Nesta 16.ª edição, o festival, organizado pela Duplacena, além das sessões programadas por quatro artistas/curadores internacionais, terá conversas, uma mostra de videoarte dos Açores, uma sessão com os vídeos a concurso, e uma sessão com obras dos alunos da escola de artes visuais Ar.CO.
O certame recebeu este ano 245 candidaturas, das quais foram selecionadas 12 pelo historiador de arte e curador Jean-François Chougnet, um dos responsáveis pelo Fuso, em conjunto com João Pinharanda, diretor do Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT).
Estes vídeos de artistas que vivem e trabalham em Portugal, ou são de nacionalidade portuguesa, vão ser apresentados na quarta-feira, no Pátio do Carvão da Fundação EDP/MAAT, e concorrem aos prémios Aquisição Fundação EDP/MAAT – escolha do MAAT e do Fuso, e Incentivo Duplacena – escolha do público.
AnaMary Bilbao, com "Prelude", Filipa Nobre e Maria Trindade, com "Ao som do estranho", Francisco Lourenço e "Fiesta remembers that her things are up there", Gabriel Andrade, com "Berro", Joana Lourenço, com "Anthropological Bunker", João Francisco Correia, com "Run Snail Run", Luís Miranda, com "Mountain (#4)”, Luís Palma, com "O Milhafre", Mário Espada, com "Dormidera y Otros Sueños Democráticos", Pauliana Valente Pimentel e "New age kids", Renata Bueno, com "Em Círculos", e Rita Ruivo, com "Transumância", são os selecionados deste ano, com obras realizadas entre 2022 e 2024.
De acordo com a organização, a 16.ª edição do festival decorrerá nos espaços exteriores do MAAT, Museu da Marioneta, Museu Nacional Arte Contemporânea, Palácio Sinel de Cordes, Palácio Galveias e no Espaço Duplacena.
Na 16.ª edição, a organização desafiou quatro artistas e curadores a desenharem a programação do festival: Bruno Zgraggen (Suíça), Laila Hida (Marrocos), Lori Zippay (EUA) e Marie Voignier (França).
“Nas suas propostas, interrogam o modo de escrever histórias na História, com filmes que falam de descolonização, territórios ocupados, narrativas inventadas e compartilhadas, povos originários e da resistência na criação de identidade e de pertença", indicava um comunicado sobre o festival divulgado em julho.
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