A temporada abre no dia 3 de outubro na sala da música do palácio, com o concerto de Midori Seiler (violinista) e Jos van Immerseel (pianoforte), que apresentam um programa que inclui obras de Beethoven, Schubert e Clementi.

A PSML salienta que são “dois músicos, incontornáveis na cena internacional dos últimos 20 anos, responsáveis por fortes criações artísticas e intelectuais, tais como orquestras e projetos de ordem estética, nomeadamente a orquestra Anima Eterna, e fazem parte integrante de um movimento de revolução único”.

A temporada totaliza cinco concertos, todos em outubro e às 21:00, na sala do trono, excetuando o de abertura, com Seiler e Immerseel.

No dia 10 de outubro, organizado pelo Goethe Institut e integrado no Festival Cantabile, realiza-se um concerto de música de câmara, em que serão interpretadas “algumas das canções mais comoventes do repertório alemão e francês, de autoria de Brahms, Debussy e Duparc". O elenco de músicos é constituído pelo violetista Diemut Poppen, a cantora lírica Gerhild Romberger e o pianista Manuel Lange.

O Trio do Desassossego, que o ano passado venceu o Prémio Jovens Músicos, na categoria de Música de Câmara, apresenta no dia 11 “Música no Palácio de Queluz”, um concerto constituído por composições de Beethoven e de Mendelssohn.

No dia 18 os Concerto Campestre, sob a direção de Pedro Castro, apresentam a serenata “L’Angelica”, de João de Sousa Carvalho.

Esta serenata, esclarece a PSML “foi escrita para o Palácio de Queluz, em 1778, consistindo num género de música dramática aparentado com a ópera, mas com dimensões mais reduzidas e geralmente executada sem encenação”.

“O projeto de recuperação das serenatas do Palácio de Queluz é um dos pontos sobre o qual o trabalho do Centro de Estudos Musicais Setecentistas de Portugal, com sede neste monumento nacional, se centrará nos próximos anos com vista à recuperação do corpus das serenatas em edição crítica, apresentação em concerto e fixação em registo digital”, esclareceu a mesma fonte.

A temporada “Tempestade e Galanterie” encerra no dia 25 de outubro com um concerto pela Orquestra Gulbenkian, dirigida pelo maestro Massimo Mazzeo, sendo solista a soprano Karina Gauvin, por duas vezes distinguida com um Grammy, por gravações efetuadas.

O programa deste concerto é constituído pelas sinfonias n.º 1 de Domingos Bomtempo, e a n.º 104 de Joseph Haydn, a ária de concerto “Voi avete un cor fedele, e a cena e ária “Misera, dove son!”, ambas de Amadeus Mozart.

Segundo a PSML a temporada tem como objetivo “divulgar o Palácio de Queluz enquanto património arquitetónico mas também como local que, com a sua vivência musical, deu origem a um importante acervo”.

A Temporada de Carnaval realizada em março passado constituída por seis concertos contou com cerca de 660 espetadores, segundo dados da PSML avançados à Lusa.

@Lusa