Embora passível de certas correções, o novo trabalho do realizador anglo-americano faz de um retrato intimista e unidimensional o esqueleto de uma experiência IMAX inigualável.
Tivesse sido o filme concebido por outra empresa que não a autora de clássicos inesquecíveis, talvez se desculpasse o seu miolo medíocre de tão familiar.
Apesar do gigantesco esmero técnico, a narrativa pragmática e veloz da sequela sacrificou a rica oportunidade de alargar os horizontes temáticos da saga de ação.
Mesmo que não consiga por si só revitalizar o mundo desordenado de personagens e aventuras entrecruzadas da DC, o filme é emocionante e uma experiência audiovisual ímpar no seu género.
Sequela cumpre a complicada tarefa de superar o antecessor, priorizando a expansão de mundos e a evolução do protagonista e de personagens secundárias.
Está nomeado para sete Óscares: o realizador apresenta o seu filme mais pessoal, pronto a domar fantasmas do passado e a homenagear a sua cidade natal.
Terry Gilliam encerra a sua saga quixotesca: Adam Driver e Jonathan Pryce são Sancho Pança e Don Quixote, no caleidoscópio febril que refrata a obra de Miguel de Cervantes.
Fascinado pelo oculto, o negrume e o pérfido, Guillermo del Toro não descura qualquer detalhe para envolver as suas histórias num veludo romântico e esplendoroso.
Na sua primeira longa-metragem sem o irmão Ethan, Joel Coen adapta Shakespeare a um pesadelo em preto e branco, dissecando-o com minimalismo, elegância e frieza.
George Clooney retorna com um drama sobre a transição da infância para a idade adulta, que passa por ir ao bar da vila com os amigos para contar histórias de família.