A caminho dos
Óscares 2025
A prestigiada organização American Film Institute (AFI) anunciou na quinta-feira as suas listas dos melhores no cinema e TV de 2024.
Nos filmes, apenas apenas dois dos dez melhores foram lançados diretamente pelos grandes estúdios: "Dune – Duna: Parte Dois" e "Wicked" (atualmente nos cinemas portugueses).
A forte presença de filmes das produções independentes e de menor orçamento junta "Anora", de Sean Baker (nos cinemas), "O Brutalista", de Brady Corbet (23 de janeiro em Portugal), "A Complete Unknown", de James Mangold (30 de janeiro), "Conclave", de Edward Berger, "Emilia Pérez", de Jacques Audiard (ambos nos cinemas, mas o segundo seja o único considerado nos EUA de uma plataforma de streaming, a Netflix), "Nickel Boys", de RaMell Ross (sem estreia anunciada), "A Verdadeira Dor", de Jesse Eisenberg, (16 de janeiro) e "Sing Sing", de Greg Kwedar (5 de fevereiro).
Embora os filmes "internacionais" não costumem qualificar-se para o AFI, as escolhas dos júris formados por cineastas, atores, académicos, bolseiros, jornalistas e críticos tornaram-se um excelente indicador na corrida aos Óscares: em 2023, oito dos dez eleitos foram nomeados a seguir para Melhor Filme; em 2022, foram sete; em 2021, foram oito e mais "Belfast" de uma lista especial por não ser uma produção norte-americana.
Além disso, só "The Departed" (2006) e "Quem Quer Ser Bilionário" (2008) ganharam o Óscar de Melhor Filme sem estarem de alguma forma nas listas do AFI desde que passou a escolher os melhores em 2000.
Entre os títulos excluídos pelo AFI que ainda podem alimentar esperanças estão “Gladiador II”, de Ridley Scott; "O Atentado de 5 de Setembro", de Tim Fehlbaum; "A Substância", de Coralie Fargeat; "Challengers" e "Queer", ambos de Luca Guadagnino; "O Quarto ao Lado", de Pedro Almodóvar; "Blitz", de Steve McQueen; "Maria", de Pablo Larraín; "Juror #2", de Clint Eastwood; "The Apprentice: A História de Trump", de Ali Abbasi; "Better Man", de Michael Gracey; "A Lição de Piano", de Malcolm Washington; "Babygirl", de Halina Reijn; e as animações "Divertida-Mente 2", de Kelsey Mann, e "Robot Selvagem", de Chris Sanders.
Nas séries de TV, há várias estreias, como "The Penguin" (Max), "Ninguém Quer Isto" (Netflix), "Temos um Infiltrado" (Netflix), "Mr. and Mrs. Smith" (Amazon Prime Video) e a incontornável super produção "Shōgun" (FX / Disney+).
A lista inclui ainda "The Bear" (FX / Disney+), Hacks (Max), "Shrinking" (Apple TV+) e "True Detective: Night Country" (Max).
"Abbott Elementary" faz da ABC o único canal tradicional de TV representado (a série de comédia está disponível em Portugal através da Disney+).
Foi ainda atribuído um prémio especial ao grande fenómeno de 2024 que foi a produção britânica da Netflix "Baby Reindeer".
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