Mel Gibson espera começar 'algures' em 2026 a rodagem da sequela de "A Paixão de Cristo", um projeto que está em preparação pelo menos desde 2016.

Em setembro de 2024, o cineasta esteve na ilha de Malta com uma equipa de produção à procura de potenciais locais para a rodagem, quando o plano seria arrancar em 2025 com a rodagem da produção com financiamento independente.

Em 2020, Jim Caviezel, o intérprete de Jesus Cristo no filme de 2004, disse que a sequela se ia chamar "The Passion of the Christ: Resurrection" [A Paixão de Cristo: Ressurreição], mas Mel Gibson disse que o título oficial será "The Resurrection of the Christ" [A Ressurreição de Cristo].

“Espero que seja algures no próximo ano. É preciso muita coisa porque é uma viagem psicadélica”, explicou Gibson numa entrevista a Joe Rogan , acrescentando que “nunca leu nada parecido” com o argumento que escreveu com Randall Wallace, o seu colaborador do vencedor dos Óscares "Braveheart" (1995) e de outros filmes.

E aprofundou: “De certa forma, o meu irmão, eu e o Randall reunimo-nos nisto. Portanto, há algumas cabeças boas juntas, mas tem algumas coisas malucas. E acho que para realmente contar a história como deve ser tem realmente de se começar com a queda dos anjos, o que significa que se está noutro lugar, noutra realidade. Precisa-se ir ao inferno."

Mel Gibson deu a entrevista ao mesmo tempo que sabia a família tinha evacuado e estava em risco de perder a casa em Malibu onde viveu nos últimos 14-15 anos.

“Estava a fazer o podcast do Rogan… E algo desconfortável enquanto conversávamos porque sabia que o meu bairro estava a arder, portanto pensei 'Será que a minha casa ainda lá está?'. Mas quando cheguei a casa, de facto não estava. Fui para casa e disse para mim mesmo: 'Bem, pelo menos não tenho mais nenhum daqueles malditos problemas com a canalização.", revelou numa entrevista telefónica a um programa do canal conservador NewsNation onde também confirmou que o ator Ed Harris, seu vizinho, também ficou sem casa.

O cineasta diz que perdeu "muitas coisas pessoais que não posso recuperar... todo o tipo de objetos, desde fotografias a arquivos, até apenas coisas pessoais que tinha ao longo dos anos, e roupas, coisas muito giras".

Mas acrescentou que "tudo pode ser substituído [...] são apenas coisas" e "a boa notícia é que as pessoas da minha família e aqueles que amo estão todos bem, e estamos todos felizes e saudáveis ​​e fora de perigo."