Javier Bardem voltaria a trabalhar com o realizador Woody Allen sem qualquer hesitação.

Durante uma masterclass no Festival Lumière, que está a decorrer na cidade francesa de Lyon, o ator encantou o público com histórias sobre a carreira e voltou a reiterar o apoio ao realizador, que o dirigiu na comédia "Vicky Cristina Barcelona" (2008).

E iria a correr se surgisse nova oportunidade. "Se o Woody Allen me chamasse para voltar a trabalhar com ele, estaria lá amanhã de manhã. Ele é um génio."

Javier Bardem recordou que a situação jurídica de Woody Allen não se alterou desde que trabalharam juntos em 2007 e que este nunca foi acusado de qualquer crime.

"Hoje, 11 anos mais tarde, é a mesma acusação. Acusações públicas são muito perigosas. Se algum dia existir um julgamento e se provar que é verdade, mudarei de opinião, mas neste momento nada mudou", comentou, debaixo de fortes aplausos do público presente na sessão esgotada.

Vicky Cristina Barcelona (2008)

Acusações de ter violado a filha em 1992 voltaram a surgir com o movimento #MeToo, levando vários atores a declarar que não voltariam a trabalhar agora com o realizador.

Entre eles estavam Michael Caine e Mira Sorvino, que ganharam Óscares em filmes seus, mas também Colin Firth, Timothée Chalamet, Rebecca Hall e Greta Gerwig.

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