«Estamos a trabalhar para triplicar o número de filmes candidatos», afirmou Paulo Mendes, presidente da Associação de Imigrantes nos Açores (AIPA), entidade que promove o festival, durante a apresentação da segunda edição do Panazorean, que terá cerca de 11 mil euros para distribuir em prémios monetários.
Paulo Mendes revelou que, depois de a primeira edição ter registado 90 filmes a concurso, oriundos de 24 países, a organização «eleva as expectativas» e espera ter na segunda edição cerca de 300 películas, provenientes de 40 países, além de um reforço de filmes sobre a diáspora açoriana.
«Durante 10 dias, o festival será um ponto de encontro para realizadores, produtores, especialistas sobre o tema e o público em geral debaterem e refletirem sobre as migrações», salientou Paulo Mendes, acrescentando que o programa do festival, que apenas será divulgado em março, incluirá exposições, debates e concertos, entre outras iniciativas.
O presidente da AIPA salientou que o II Panazorean vai apostar na descentralização, através da realização de mostras de cinema em várias ilhas dos Açores, estando ainda prevista uma mostra internacional, possivelmente em Cabo Verde.
O Panazorean, único festival do género que se realiza em Portugal, vai decorrer no Teatro Micaelense e no Cine Solmar, estando confirmadas duas sessões especiais com a exibição de quatro filmes do prémio LUX, promovido pelo Parlamento Europeu, que chegam ao festival açoriano com o apoio da eurodeputada social-democrata Maria do Céu Patrão Neves.
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