A Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) lamentou hoje a morte de Carmen Dolores, na segunda-feira aos 96 anos, recordando-a como “uma das maiores atrizes portuguesas do século XX”.
O ator Diogo Infante disse à Lusa que vai sentir “mais falta” da amiga Carmen Dolores, que morreu na segunda-feira, admitindo ser-lhe difícil encontrar as palavras certas para fazer justiça ao que a atriz foi para si.
O diretor artístico do Teatro Nacional D. Maria II, Tiago Rodrigues, destacou o "extraordinário talento" e a "enorme dignidade e elegância" da atriz Carmen Dolores, que morreu na segunda-feira, em Lisboa, aos 94 anos.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou a morte da atriz Carmen Dolores, enaltecendo "a sua carreira distinta", com "rigor e elegância" no teatro e em momentos importantes do cinema português.
A atriz Natália Luiza disse hoje à Lusa ter sido “uma honra” que Carmen Dolores a tivesse escolhido “para dar voz às suas palavras”, na peça “Carmen”, de 2018, encenada por Diogo Infante.
O poeta e arquiteto catalão Joan Margarit morreu, na terça-feira, aos 82 anos, na localidade de Sant Just Desvern, vítima de um cancro que lhe havia sido diagnosticado há menos de um ano, confirmaram à EFE fontes editoriais.
O primeiro-ministro, António Costa, lamentou a morte de Carmen Dolores, recordando-a como "uma atriz de uma delicadeza rara, modesta para quem tão admiravelmente marcou o teatro português", e que "amava a palavra".
A ministra da Cultura, Graça Fonseca, lamentou a morte da atriz Carmen Dolores, uma “voz inesquecível” cujo talento “ajudou a transformar o teatro em Portugal” e que prestou um “serviço de exceção à cultura portuguesa”.