O documentário especial de uma hora mostra um dos mais importantes momentos da história africana: a terceira e última expedição de Livingstone que, em última instância, levou ao início de uma nova era – o fim do tráfico de escravos em África.

Apesar do sucesso da primeira expedição do escocês, a segunda não lhe sucedeu em grandeza. Como um prolífico cartógrafo vitoriano, Livingstone liderou a sua equipa numa segunda viagem pelo rio Zambeze. Um descuido fatal levou à morte de homens, mulheres e crianças - entre estes, a sua mulher. Na esperança de conquistar a sua reputação e ressuscitar os seus espíritos, Livingstone voltou a África uma terceira vez à procura de uma resposta para um dos maiores mistérios: qual é a verdadeira origem do rio Nilo?

Em "O Diário Perdido do Dr. Livingstone", o especialista Adrian Wisnicki lidera uma equipa de cientistas digitais com o objetivo de revelar uma nova imagem de um explorador assombrado pela sua obsessão de glória pessoal. Com a ajuda de tecnologia de ponta da NASA, Wisnicki e a sua equipa são capazes de decifrar os diários de campo, inicialmente ilegíveis, escritos em antigos papéis de jornal que foram desvanecendo com o tempo. O seu texto original, depois de ter sido reconfigurado para publicação, revela que Livingstone começou a ficar dependente dos traficantes de escravos e da dura justiça que tanto desprezava.

Logo após a morte de Livingstone, é assinado um tratado que acaba com a escravatura em África, um acontecimento pelo qual Livingstone lutou toda a sua vida e não teve a oportunidade de testemunhar.