O jornalista e estrela do canal de televisão norte-americano NBC, Matt Lauer, demitido por "conduta sexual inapropriada", disse esta quinta-feira estar "arrependido e envergonhado" após ter sido acusado por várias mulheres de assédio sexual.
A queda do apresentador, muito popular nos Estados Unidos, é a última grande réplica do terremoto Weinstein, que trouxe à tona acusações de assédio sexual, abuso sexual e violação contra dezenas de personalidades.
Tal como fizeram muitas das celebridades demitidas por este tipo de ação, Matt Lauer, de 59 anos, pediu desculpa em um comunicado. "Não tenho palavras para expressar a minha tristeza e o meu arrependimento pela dor que causei com as minhas palavras e ações", disse.
"Às pessoas que magoei: sinto muito, sinceramente. Tenho consciência da magnitude do dano e a decepção que deixo em casa e na NBC", acrescentou.
A queixa de uma funcionária da NBC na segunda-feira por "conduta sexual inapropriada" foi o que levou os diretores do canal a demitirem de maneira imediata o jornalista após uma investigação interna.
Nas horas seguintes várias outras mulheres sustentaram, sob anonimato, que o apresentador também as teria assediado sexualmente.
"Algumas coisas que falam sobre mim não estão certas ou são inexatas, mas há suficiente verdade nestas histórias para me fazer sentir arrependido e envergonhado", escreveu Matt Lauer, que apresentava o programa matinal da NBC "The Today Show" desde 1997.
De acordo com a Variety, uma das vezes o jornalista teria oferecido um brinquedo sexual a uma das suas colegas da NBC com um bilhete dizendo como queria usá-lo com ela.
Em outra ocasião, Lauer teria baixado as calças enquanto estava a sós com outra funcionária do canal no seu escritório e feito críticas após ela se negar a ter relações sexuais.
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