Hazen Audel está de volta ao pequeno ecrã com a sexta temporada de "Primal Survivor". Os novos episódios estreiam-se esta terça-feira, dia 3 de maio, às 23h00, no canal National Geographic e o SAPO Mag esteve à conversa com Hazen Audel sobre as novas aventuras na Amazónia.

"Faço isto desde os meus 19 anos, mas inicialmente era por conta própria. Estou a viver a minha paixão. Antigamente voltava destas grandes viagens e nunca tinha uma audiência, tinha de guardar para mim e não tinha pessoas que compreendessem realmente o que estava a passar e a ver. Agora é uma forma verdadeira de destacar estas aventuras maravilhosas e partes da minha vida com todo o mundo", começa por destacar o instrutor de sobrevivência e guia do deserto.

Nos novos episódios, Hazen Audel volta a viajar até alguns dos lugares mais inóspitos do planeta para participar em desafios individuais que o farão superar os limites do seu conhecimento, resistência e habilidade. Para ser bem sucedido, contará com técnicas ancestrais de povos tribais que viveram nestes ambientes por milhares de anos.

"Ao longo dos episódios Hazen embarca numa das suas viagens mais rigorosas até agora, o seu objetivo é alcançar a costa atlântica antes das inundações e, tudo o que tem para o ajudar, nesta aventura estonteante, são apenas algumas das técnicas de sobrevivência ancestrais de povos tribais que viveram nestes ambientes há milhares de anos", destaca o National Geographic.

 Primal Survivor: Sobreviver à Amazónia

Na conversa com os jornalistas, Hazen Audel sublinha ainda que não "era capaz" de descobrir certos lugares "sem a ajuda dos habitantes locais". "A série é sobre as minhas viagens com o principal foco de olhar para a natureza, estando nos lugares mais selvagens que restam na Terra. Mas não seria capaz de chegar a estes lugares sem a ajuda dos habitantes locais", conta.

Cada aventura, exige uma preparação constante. "Estou sempre a preparar-me fisicamente. Estou sempre a trabalhar e o meu o  ritmo cardíaco é acelerado", explica Hazen Audel, confessando que sente sempre saudades de novas aventuras quando regressa a casa.

Nas suas aventuras, o explorador corre vários perigos, mas confessa que nada o assunta. "Acho que já estive perto da morte, mas nenhum de nós sabe quão realmente perto está da morte. Pode parecer uma coisa realmente perigosa, mas faço-o. É a minha natureza. Provavelmente, corro mais riscos do que as outras pessoas", revela.

"Vou contar uma história. Aos 19 anos, voltei [da selva] espancando, tinha hematomas, e fui ver amigos que estavam no liceu. E lembro-me da rapariga com quem namorava... eles iam a um baile, mas tiveram um grande acidente de carro e uma das pessoas morreu (...) Então, quão perigoso é o mundo? Podes estar lá fora e ser atropelado por um carro. Digo-te uma coisa... preferia ser comido por um jaguar do que morrer atropelado por um carro", confessa.