O grupo feminista de punk rock Pussy Riot está de volta com uma canção e, desta vez, o procurador-geral da Rússia, Chaika, é o principal alvo.
Chaika, que empresta nome à canção, foi recentemente acusado por Alexei Navalni, um dos maiores críticos do Presidente russo Vladimir Putin, de tirar partido da sua posição para beneficiar e proteger o filho que está alegadamente envolvido em esquemas empresariais ilegais.
Em "Chaika", as Pussy Riot exigem a demissão imediata do procurador-geral da Rússia. O videoclip da canção lançado esta quarta-feira, 3 de fevereiro, conta já com mais de 5 milhões de visualizações.
No vídeo de alta produção, realizado clandestinamente, o grupo feminista critica o responsável pelo combate ao crime russo que, há poucos dias, foi nomeado pelo Kremlin como investigador do próprio caso.
"Primeiro a polícia vai interrogar-te; depois vai parecer um acidente e serás dado a comer aos peixes", canta Nadezhda Tolokonnikova, antes de aparecer a dançar junto a um grupo de encapuçados.
Em dezembro, o grupo lançou um filme de 45 minutos onde aborda as atividades de Chaika, dos seus filhos e sócios. No documentário, as Pussy Riot defendem, por exemplo, que o procurador-geral tem ligação ao Tsapok, um gangue responsável por um massacre em Kushcheiskaia, em 2010.
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