"O primeiro Óscar da história. E é tão importante neste momento", declarou o chefe da administração presidencial ucraniana, Andrii Iermak, na rede social X.

"O mundo viu a verdade sobre os crimes da Rússia. A justiça vencerá", acrescentou.

O filme, que ganhou o Óscar de Melhor Documentário este domingo, foi feito por jornalistas ucranianos que trabalham para a agência Associated Press. Nas últimas semanas, já havia vencido uma série de prémios internacionais, entre eles o Pulitzer e o Bafta.

O documentário mostra a agonia dessa cidade do leste da Ucrânia, que caiu nas mãos das forças russas 86 dias depois do início da invasão russa a 22 de fevereiro de 2022, à custa de milhares de mortos e uma destruição quase total.

Os jornalistas da AP que passaram três semanas na cidade cercada conseguiram sobreviver.

"Provavelmente, sou o primeiro realizador neste cenário a dizer que teria preferido nunca ter feito este filme, se a Rússia não tivesse atacado a Ucrânia e ocupado as nossas cidades", declarou Mstyslav Chernov, o realizador, na cerimónia em Los Angeles.