O segundo dia do NOS Primavera Sound começou com a Banda do Mar, que juntou uma pequena multidão no palco principal. Mas o dia teve muito mais: Patti Smith, Belle and Sebastian e Antony and the Johnsons protagonizaram os momentos mais marcantes da noite.
Banda do Mar: a alegria de sempre
$$gallery$$Pouco depois das portas do Primavera abrirem ao público, no Palco NOS, a Banda do Mar fez a festa. No anfiteatro natural milhares de pessoas cantaram a uma só voz os temas mais conhecidos do trio, num ambiente que combina em harmonia com a alma da banda.
Amor, alegria, carinho e muitos sorrisos foram os ingredientes principais do concerto. Se tivéssemos de descrever o concerto com emojis, só usaríamos aqueles fofinhos com corações nos olhos.
Patti Smith: a avó cheia de alma
Patti Smith, o nome diz tudo. E o concerto foi tudo o que era esperado. A cantora norte-americana interpretou "Horses", um dos discos mais marcantes da história do rock.
Apesar de estarmos em 2015, por mais de uma hora viajámos no tempo até 1975, ao som de canções como "Gloria"ou "Free Money".
Com idade para ser avó de muitos festivaleiros, Patti Smith já não surpreende. O público já sabe que tudo é único e irrepetível. E ainda bem. No final, a cantora fez uma vénia aos espectadores, que se despediram com um forte aplauso.
Belle and Sebastian: uma festa querida
$$gallery-2$$Talvez um dos concertos mais marcantes deste Primavera Sound. A banda escocesa atuou durante uma hora e soube a pouco.
Stuart Murdoch não descansou durante todo o concerto e, logo a começar, deixou um aviso em português: "Vamos fazer festa". Dito e feito. O público sintonizou-se com a alegria da banda e, como cantaria Roberto Carlos, foi um "momento lindo".
"I Didn't See It Coming", "Sleep The Clock Around", "If You Find Yourself Caught In Love" e "Sleep The Clock Around" não faltaram à festa querida dos Belle and Sebastian.
Antony and the Johnsons: um momento de introspeção
Os Antony and the Johnsons, acompanhados por uma orquestra de 50 músicos, deram um espetáculo que fez parar o tempo e o público que não arredou pé, apesar da serenidade que pouco combina com o espírito festivaleiro.
Com uma longa túnica branca, com pouca luz na cara, Antony (que não permitiu fotografias) provou que as canções fazem tudo. Sem grandes jogos de luz, com poucas palavras (só um ou outro "obrigado") e só com o filme em pano de fundo, o cantor e a banda criaram um aura perfeita, que levou muitos festivaleiros a momentos de introspeção - coisa rara nestas andanças.
Fotos ambiente:
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