A banda, que surgiu como quinteto, mas se popularizou já como quarteto, passa agora a trio, passando a integrar apenas André Henriques (voz e guitarra), Cláudia Guerreiro (baixo e voz) e Hélio Morais (bateria e voz).

“Gostaríamos de partilhar convosco que o Pedro Geraldes deixou oficialmente de fazer parte de Linda Martini. O Pedro é indissociável da história da banda, mas neste momento decidimos ir por caminhos diferentes. Desejamos-lhe as maiores felicidades, que se realize e se cumpra nos seus múltiplos talentos e projetos”, pode ler-se na publicação da banda nas redes sociais.

Os Linda Martini acrescentaram: “Seguimos juntos, os 3, e para os concertos que se avizinham contaremos com um amigo que nos acompanhará nas canções novas e nas que já conhecem bem.”

Para dia 25 deste mês está prevista a edição de um novo álbum dos Linda Martini, “ÊRROR”, o sexto da carreira, que foi gravado em janeiro do ano passado nos Estúdios Namouche, em Lisboa, ao longo de duas semanas, com o produtor catalão Santi Garcia.

O álbum, com 12 canções, inclui três temas já divulgados este ano: “E não sobrou ninguém”, “Horário de verão” e “Taxonomia”.

A banda inicia em 28 de fevereiro, no Porto, no Plano B, a digressão de apresentação de “ÊRROR”, já sem Pedro Geraldes.

Em paralelo com os Linda Martini, Pedro Geraldes foi desenvolvendo uma série de projetos, como Mão Verde e Água e Sal, com Capicua, ou Lázaro, a solo. Além disso, o músico acompanha a fadista Carminho ao vivo desde 2019 e participou no álbum “Insular” de Aline Frazão, editado em 2015.

Na mesma publicação, a banda anunciou que o concerto no Musicbox, em Lisboa, passou de 5 para 2 de março.

A digressão dos Linda Martini prossegue em Castelo Branco (Cine-Teatro Avenida a 17 de março), Braga (Theatro Circo a 18 de março), Ílhavo (Casa da Cultura a 19 de março), Ovar (Centro de Arte a 8 de abril) e Freamunde (Auditório da Associação de Socorros Mútuos Freamundense a 16 de abril, no âmbito do festival Walk & Dance).

Os Linda Martini surgiram em 2003, ensaiavam nos estúdios Black Sheep, em Lisboa, e iam trabalhando nas canções, até serem editadas num EP, homónimo, em 2005, primeiro de uma discografia que os colocava no punk rock e no pós-rock em português.

O álbum de estreia, “Olhos de Mongol”, chegou em 2006, e o mais, homónimo, composto e gravado em Amares (Braga), na Arrábida (Setúbal) e na Catalunha, Espanha, data de fevereiro de 2018.

Pelo meio editaram “Casa Ocupada” (2010), “Turbo Lento” (2013) e “Sirumba” (2016).