Jão é umas das novas grandes estrelas da música brasileira e a sua popularidade está num crescendo contínuo desde 2018, ano em que lançou o primeiro álbum, “Lobos”. Depois de conquistar fãs no Brasil e em Portugal com temas como “Imaturo” ou “Vou Morrer Sozinho”, o artista editou “Anti-Herói” em 2019 e a fórmula provou-se vencedora. Em 2021 chegou “Pirata”, confirmando o cantor como um caso sério de música.

Depois de uma digressão totalmente esgotada no Brasil, chegou a vez dos fãs portugueses receberem Jão. Esta sexta-feira, dia 5 de agosto, o artista paulista atuou no palco secundário do MEO Sudoeste e foi recebido com amor pelos festivaleiros. Além do festival da Zambujeira do Mar, o cantor deu dois concertos esgotados no Capitólio, em Lisboa, e este sábado, 6 de agosto, sobe ao palco do Hard Club, no Porto.

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Um pouco depois da hora marcada, Jão apresentou-se vestido de marinheiro no palco LG by MegaHits. Acompanhado pela sua banda e com um polvo insuflável, o jovem foi o centro das atenções ao final da tarde na Herdade da Casa Branca.

A viagem começou ao som de “Santo”, tema do álbum “Pirata”, de 2021. No primeiro refrão, o público provou que iria ser um bonito coro de Jão em todas as canções - com as letras na ponta da língua e cartazes atrevidos, a pequena multidão entregou-se com toda a emoção do início ao fim do concerto.

Depois da visita ao último disco, o paulista foi ao pretérito para recordar “Vou Morrer Sozinho”, canção que abre o seu primeiro álbum de originais (2018). “Muito prazer, eu sou o Jão. Queria me desculpar pelo meu pequeno atraso… para quem não sabe, eu cai da escada e quebrei um dedo do pé e estava a tentar me recuperar para estar a 100% para vocês”, explicou o artista antes de “Me Beija com Raiva”, tema que foi banda sonora para muitos casais trocarem mimos.

FOTO: STEFANI COSTA
créditos: Stefani Costa

No alinhamento repleto de sucessos, a festa seguiu com “Amor Pirata”, single que foi cantado a uma só voz pelos fãs.

Sempre próximo do público, o artista aproveitou uma pausa entre canções para ler alguns dos cartazes. “Deixa eu ler o cartaz ali. Eu sou cego para car****”, brincou. Um dos cartazes dizia: “Se precisares de mais duas gatas, nós sabemos miar”. “Que é que é isso? Isto é um show de família”, brincou, pedindo às fãs para miarem. “Os meus gatos não miam assim. Treinem até ao final do concerto”, gracejou. 

“Agora a gente vai sofrer mais um bocadinho”, prometeu antes de “Acontece”, uma das baladas do disco “Pirata”. Depois das lágrimas, o público dançou ao som de “Rua”, de 2018.

Antes de continuar a navegar pelos seus sucessos, Jão apresentou a sua banda e revelou que uma das cantoras que o acompanha tem um namorado português. “Não posso beijar ela na boca que está para casar”, brincou ao som de “Careless Whisper”, de George Michael.

Os corações continuaram a palpitar com “Essa Eu Fiz Pro Nosso Amor”, um dos maiores sucessos do brasileiro e que soma mais de 31 milhões de reproduções no Spotify. Para a reta final, Jão disparou “Imaturo”, do primeiro álbum, “Coringa” e “Meninos e Meninas”.

Já a despedida foi ao som de “Idiota”, o single viral do cantor e que garantiu um “até já” em grande.

Apesar de curto, o concerto de Jão no MEO Sudoeste foi o presente perfeito para os fãs. A julgar pela reação emotiva e pelas datas esgotadas, o regresso a Portugal terá de ser para breve e em salas ainda maiores. No Brasil, há quem já fale em espetáculos em estádios - o artista não confirma, mas a certeza é que a carreira do paulista promete continuar a cruzar oceanos e a conquistar os fãs.