O cantor morreu a 21 de abril, sem deixar testamento, ou filhos reconhecidos, com a sua irmã e os seus cinco meio-irmãos catalogados como herdeiros, além de um administrador especial encarregado da sua herança.

Outro meio-irmão, Duane Nelson, havia sido encarregado da segurança de Prince antes de morrer em 2011, conforme relato do advogado Michael Padden, numa carta ao juiz que cuida desse caso.

Padden representou o filho de Nelson, que também morreu, mas que, segundo o advogado, teve uma filha com uma mulher, com a qual não se casou.

Padden afirmou que não conseguiu entrar em contacto com a mulher, identificada apenas como J.H., e acrescentou que a filha era menor de idade.

Ele disse ter sentido "uma obrigação ética de informar J.H. que a sua filha poderia ser uma legítima herdeira de uma fortuna avaliada em centenas de milhões de dólares".

"Tentei tudo o que pude, mas não conseguir contactar J.H. diretamente. Nem sei se ela sabe que estive a tentar contactá-la", escreveu o advogado.

O advogado pediu ao juiz que aponte um assessor para assuntos legais para essa potencial herdeira, a menos que J.H. encontre um advogado de imediato.

Os investigadores continuam a tentar determinar as causas da morte de Prince, aos 57 anos. Os médicos encontravam-se a tentar tratar o seu vício com analgésicos.