No palco do grande auditório do Rivoli, no Porto, hoje e na quinta-feira, é apresentado o mais recente trabalho do coreógrafo, desta feita com a companhia Dançando com a Diferença, a partir da peça “Os Gigantes da Montanha”, de Pirandello.

Na apresentação do festival, no começo de março, Victor Hugo Pontes disse que o espetáculo – que conta com música de Throes + The Shine - fica num espaço entre a “fantasia e o real”.

Na quinta-feira, o Auditório Municipal de Gaia recebe “Cafezinho”, de Gaya de Medeiros (repete na sexta-feira), inspirado em “Café Müller”, de Pina Bausch, espectáculo descrito como “uma reflexão multigeracional sobre o tempo e sua finitude, com um elenco de bailarinas, cantoras e músicos, entre os 23 e os 61 anos”.

Nos mesmos dias, na mala voadora, no Porto, Fábio (Krayze) Januário apresenta “Musseque”, um dos vencedores da segunda edição do Projeto CASA, onde se “revisitam as periferias de Luanda que são casa, os discursos que são revolução e os corpos que são resistência, num ritmo alucinante de movimentos que são resiliência de quem continua para lá da guerra”.

No município de Matosinhos, o primeiro destaque desta 9.ª edição do DDD é a peça “OU”, de André Braga & Cláudia Figueiredo com Panaibra Canda, e cuja estreia está marcada para dia 25 de abril no Teatro Municipal Constantino Nery.

O espetáculo “Violetas”, de Vânia Doutel Vaz, tem estreia marcada também para sexta-feira, no Campo Alegre, no Porto, tratando-se de uma “peça íntima de dança onde se existe e resiste num ambiente minimalista, onde se joga com a expectativa num lugar de intimidade e reflexão”.

Até dia 04 de maio, o festival vai desdobrar-se por Porto, Matosinhos e Gaia com artistas como Marcelo Evelin, Vera Mantero e o coletivo madrileno KOR’SIA, entre outros.

Em março, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, anunciou que apesar de este ser o último DDD durante o seu mandato – devido às eleições autárquicas antes do final do ano e a um novo ciclo político -, a edição do DDD 2026 está assegurada, pois já se está a trabalhar na programação.

Esta edição conta com um investimento da Câmara do Porto de 617 mil euros, da Câmara de Matosinhos de 45 mil euros e da Câmara de Gaia de 30 mil euros. O Goethe Institute apoiou com quatro mil euros e o BPI-Fundação La Caixa com 50 mil euros.