Após meses de crise, a Filarmónica nova-iorquina, uma das instituições musicais mais antigas dos Estados Unidos, inaugurou a sua temporada com o concerto para piano Nº 4 de Beethoven, e as composições "Within Her Arms", de Anna Clyne; "Quiet City", de Aaron Copland, e "Antifonys", de George Walker.

A pandemia obrigou a orquestra a cancelar sua temporada 2020-21, o que gerou  prejuízo na venda de bilhetes.

Além disso, o grupo de músicos ficou sem sua "casa" oficial, já que o David Geffen Hall, no Lincoln Center, está a passar por uma reforma. Assim, a maior parte da temporada 2021-22 será noutras duas salas que o complexo artístico Lincoln Center possui em Manhattan.

Apesar disso, Chris Martin, o principal trompetista da orquestra, mantém-se confiante no regresso. "Estou entusiasmado. Sinto que é quase como um renascimento como músico", disse o instrumentista à AFP, durante um ensaio antes da primeira atuação oficial.

Durante a temporada cancelada da Filarmónica, os músicos passaram a fazer pequenas atuações em lugares-surpresa na cidade, respondendo com criatividade à sede de música dos nova-iorquinos.

"Tocar ao ar livre é fantástico. (...) Mas voltar a este espaço e ter um público outra vez... é como um regresso a casa", opinou o músico.

O concerto da passada sexta-feira foi mais um evento que marca a retoma da normalidade em Nova Iorque, que começou com o excêntrico desfile Met Gala esta semana, e antes do festival de Música Governors Ball, entre os dias 24 e 26, e da reabertura da Metropolitan Opera a 27 de setembro.

Kathy Greene, violinista da Filarmónica há mais de 30 anos, disse à AFP que sente que os elementos da orquestra são "parte importante da volta à normalidade em Nova Iorque".

"Estamos no caminho certo. Trata-se de um novo início muito otimista e excitante, e esperamos continuar assim", afirmou.

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