Dakota Johnson nem queria acreditar quando se viu "arrastada" para o desagradável julgamento por difamação entre o ex-casal Johnny Depp e Amber Heard.

A atriz tornou-se viral nas redes sociais após o impacto de um vídeo de uma conferência de imprensa do filme "Black Mass" no Festival de Veneza no início de setembro de 2015, onde ela reparava nas ligaduras nos dedos de Depp e riu após ouvir a sua alegada explicação.

O ferimento tornou-se um importante destaque do julgamento: o ator magoou-se entre 7 e 8 de março de 2015 na Austrália e teve que voltar aos EUA para ser operado, o que provocou uma pausa na produção no quinto "Piratas das Caraíbas" durante mais de um mês. O ator testemunhou que Heard lhe cortou a ponta do dedo após atirar uma garrafa de vodka, quando antes se comentava que o ferimento tinha sido provocado pelo esmurrar uma parede durante uma discussão do casal.

Nas redes sociais, as imagens da conferência de imprensa começaram a dissecadas e um dos vídeos, intitulado "O MOMENTO exato em que a Dakota Johnson SOUBE que Amber Heard foi VIOLENTA em relação a Johnny Depp" tem mais de 4,1 milhões de visualizações.

"Fiquei como, 'Por amor de Deus, porquê? Estou a ser envolvida nisto porquê?' Não me lembro disso de tudo, mas por favor, deixem-me de fora. Não deixem isto avançar mais", contou Dakota Johnson em entrevista à revista Vanity Fair.

"Podem imaginar, oh, meu Deus, se tivesse sido chamada ao banco das testemunhas? Não consigo acreditar que as pessoas estão a ver [o julgamento] como se fosse um espetáculo" [as declarações foram feitas antes de ser conhecida a decisão a favor de Depp]. É como se fosse um drama de tribunal e o meu coração parte-se. É tão, tão louco. Os humanos são tão estranhos. A internet é um lugar muito selvagem", acrescentou.

A atriz não fez mais comentários concretos, mas lamentou a existência mais geral da "cultura de cancelamento", desde logo a própria expressão em si.

"É errado magoar outras pessoas. Há consequências para essas ações. Mas o conceito do universo do Twitter de decidir se alguém de repente deixa de existir é horrível, doloroso e errado. Acho que vai passar. Em última análise, acredito que as pessoas querem viver num mundo melhor. Além disso, o Twitter representa tipo 12% do mundo? Isto é, algumas dessas pessoas nem conseguem escrever", garantiu.

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