O evento decorre na Mata do Camalhão, entre São Silvestre e o Rio Mondego, com dois dias dedicados ao rock, num cartaz que é este ano composto inteiramente por projetos nacionais.

A banda de Coimbra d3o, liderada pelo vocalista Toni Fortuna, e Bizarra Locomotiva, "os pais do industrial em Portugal, com 20 e poucos anos de carreira", são os cabeças de cartaz a 3 e 4 de junho, respetivamente, disse à agência Lusa um dos responsáveis do festival, Bruno Relva.

No dia inaugural do evento, sobem ao palco na Mata do Camalhão Bode, projeto de um membro dos Wraygun, a banda leiriense The Year, Ghost Hunt, projeto "mais eletrónico com algum psicadelismo" e os d3o.

No segundo dia, atuam Low Torque, de Palmela, Psicotronics, projeto do músico Victor Torpedo, a banda de metal Tales For The Unspoken e Bizarra Locomotiva.

Este festival "de rock alternativo" tem vindo a registar um crescimento no número de pessoas que passam pelo Kamalhão Rock Fest, sublinhou Bruno Relva, frisando que, apesar do crescimento, a pretensão é continuar "a ser um micro festival”.

Segundo o vice-presidente do Futebol Clube de São Silvestre (entidade organizadora), o espaço, "rodeado de natureza", também contribui para esse aumento de festivaleiros.

Para além da componente musical, o festival também tem uma preocupação ambiental. Os festivaleiros usam canecas de alumínio e as receitas geradas são utilizadas para manter o espaço, que fica "no coração do Baixo Mondego", frisou.

A plantação de árvores e colocação de ninhos são outras das atividades desenvolvidas no sentido de preservar a mata.

O preço do bilhete geral custa sete euros se comprado até 15 de maio. Já no dia do festival, o bilhete para 03 de junho é de seis euros e de sete euros para 04 de junho, referiu.