"Shōgun" está no processo de deixar de ser uma minissérie para se tornar uma série.

Uma das novidades mais populares e aclamadas para o pequeno ecrã em 2024, a minissérie de dez episódios lançada entre fevereiro e abril é o programa mais visto de sempre do FX com base no número de horas globais de visualização. Está disponível em Portugal através do Disney+.

Tanto atrás como à frente das câmaras estão envolvidos muitos talentos japoneses, algo sem precedentes para uma produção americana.

Um comunicado oficial confirma que o FX, o Hulu e a entidade que gere o património do escritor James Clavell estão a trabalhar numa continuação para mais duas temporadas.

Ao contrário do que foi avançado em alguns meios, o acordo é para desenvolver as duas temporadas, não para a sua produção: isso vai depender do resultado criativo do trabalho do grupo de argumentistas que se vai juntar ainda este verão para explorar ideias que continuem a história para lá do livro original publicado em 1975.

Sinal de otimismo é que o acordo para desenvolver o projeto envolve os principais parceiros criativos de "Shōgun": o co-criador, produtor executivo, argumentista e 'showrunner' Justin Marks, a co-criadora, produtora executiva e argumentista Rachel Kondo, a produtora executiva Michaela Clavell (filha do escritor) e o incontornável Hiroyuki Sanada, protagonista e produtor.

"'Shōgun' passa-se no Japão no ano de 1600, no início de uma guerra civil que definiu um século. Yoshii Toranaga (Sanada) luta pela própria vida num momento em que os seus inimigos no Conselho de Regentes se unem contra ele. Quando um barco europeu misterioso é encontrado abandonado numa aldeia piscatória próxima, o seu capitão inglês John Blackthorne (Cosmo Jarvis) traz consigo segredos que podem ajudar Toranaga a fazer pender a balança do poder e a devastar a formidável influência dos inimigos de Blackthorne – os padres jesuítas e os comerciantes portugueses", destaca a sinopse oficial.

"Os destinos de Toranaga e Blackthorne ficam indissociavelmente ligados à sua intérprete, Toda Mariko (Anna Sawai), uma misteriosa nobre cristã e a última de uma linhagem que caiu em desgraça. Enquanto serve o seu senhor no meio deste cenário político agitado, Mariko tem de conciliar a sua nova aproximação a Blackthorne, o seu compromisso com a fé que a salvou e o dever para com o seu falecido pai", acrescenta a descrição.

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