Daniel Antero

Filme de Ron Howard opta pela emancipação social para ter via aberta para os prémios, perdendo a oportunidade de agitar os problemas da América profunda.

Realizador de "A Gaiola Dourada" compõe uma fábula sobre feminilidade e realização pessoal.

Presente da lenda italiana faz do filme do seu filho Edoardo Ponti um evento.

Maquilhagens exuberantes e tons macabros esculpem uma versão mais negra do afamado conto infantil.

Passados 14 anos, Borat retorna a América para desmascarar o mal e revelar o bem em corações inesperados.

Este é cinema que apela e se compromete, onde o título é já uma declaração de punho cerrado nas suas intenções.

Em ano de eleições e motins nos EUA, Aaron Sorkin retorna a 1968 para evocar ansiedades e receios presentes, recriando um dos momentos mais vergonhosos do sistema judicial norte-americano.

Cicatrizes coloniais prolongam-se pelo tempo e pelo espaço até uma dimensão de fantasia no novo filme de Felipe Bragança.

Sean Durkin compõe pavor emergente, dispondo-nos num terreno movediço de sinais ominosos, alimentado por interpretações extraordinárias e intrigantes.

Um skinhead negro procura identidade e validação numa sociedade fragmentada através da violência.

Filme catástrofe com chuva de meteoritos tem mais drama e aperto familiar do que se esperava.

Coleção de vinhetas sobre almas atormentadas salva por elenco jovem e talentoso.

O romance de Charles Dickens é reinventado por Armando Iannucci com vigor fresco e cómico, repleto de representações entusiasmantes.

Sequela de "After" continua histórias dos livros de Anna Todd.

Realizador flexiona o tempo, as personagens e o seu ego num "thriller" de espionagem internacional.

Debaixo de uma carapaça, Pete Davidson encontra graça na sua própria dor, enquanto revive a sua emancipação perturbada.

Um melodrama parcimonioso e eloquente sobre um amor por concretizar e uma mágoa por sarar.

Imperativo da sobrevivência durante a batalha junta vários atores filhos de estrelas de grandes filmes de guerra.

Como excentricidade, o novo filme Josh Trank é magnético, mas como conto de redenção é patético.

Filme inverte as regras: adolescente é o terror e os vilões uns pobres diabos que não se sabem defender.

Filme da Netflix ocupa lugar vago pela ausência de blockbusters nos cinemas com fórmula simples e astuta.

Apesar da concentração de talentos, o filme de Olivier Assayas não é mais do que uma aula de liceu sobre a história cubana recente.