De acordo com Jwana Godinho, da promotora Música no Coração, que organiza o festival, estiveram na quinta-feira no Super Rock cerca de 27 mil pessoas, na sexta “um bocadinho acima de 35 mil” e no sábado 24 mil.
A responsável escolheu o concerto do vocalista dos Pearl Jam, Eddie Vedder, na sexta-feira, como o ponto alto desta edição. “Um momento absolutamente mítico, aquele concerto de Eddie Vedder foi uma coisa histórica. O público português é absolutamente privilegiado por ter esta comunhão com o Eddie Vedder”, disse, recordando que o músico “só fez dois grandes festivais na vida a solo”, esta edição do Super Rock e a de há dois anos do Sudoeste.
Jwana Godinho acredita que o que aconteceu na sexta-feira “é uma coisa que não se vai repetir, não só em Portugal, como em parte nenhuma do mundo”, recordando os duetos com a norte-americana Cat Power e o português The Legendary Tigerman.
A responsável falou ainda da “humildade de [Eddie Vedder] ver o concerto de um músico português e depois convidá-lo nos camarins para se juntar a ele em palco”.
O palco principal, onde Eddie Vedder atuou na sexta-feira, encerrou hoje com a atuação dos britânicos Kasabian, que editaram no mês passado o seu mais recente álbum de originais, “48:13”.
Antes dos Kasabian, passaram pelo palco principal os também britânicos Foals, a dupla norte-americana The Kills, o músico norte-americano Albert Hammond Jr, e uma homenagem a Lou Reed, liderada pelo guitarrista dos Xutos e Pontapés, Zé Pedro.
O público dividiu-se ao longo do dia e da noite entre os três palcos existentes no recinto. No palco secundário, no sábado, atuaram os portugueses Big Church of Fire e Dead Combo (22h40), os norte-americanos Skaters e a dinamarquesa Oh Land.
Pelo palco Antena3 passaram os portugueses Time for T, NBC e José Mariño, em formato DJ set. No mesmo palco atuaram também os portugueses Batida, acompanhados de DJ Mpula, Gonçalo Castro e Xoices.
As datas da próxima edição, de acordo com Jwana Godinho, serão anunciadas “em breve”.
@Lusa
Comentários