“O objetivo é destacar os 70 anos da Sociedade de Concertos da Madeira, mas também mostrar ao público o trabalho dos alunos e professores ao longo do ano letivo”, disse hoje à agência Lusa a presidente do Conservatório, Tomásia Alves.

Segundo esta responsável, o espetáculo “é o culminar de um processo de aprendizagem e de um trabalho contínuo de preparação de grupos de dança, teatro e música”, pretendendo, ainda, “divulgar o próximo ano letivo”.

“Tudo isto tem a ver com a filosofia que presidiu à criação da Sociedade de Concertos, que era organizar a atividade cultural e a formação de jovens”, notou.

Do espetáculo, com início às 16:00, duração de 90 minutos e entrada gratuita, a responsável destacou, entre os 18 momentos criativos, a peça ‘Fantasia n.º 2’, da autoria de Luíz Peter Clode, tocada ao piano pela professora Ana Rita Crawford do Nascimento, ou a que encerra a iniciativa e junta música, dança e teatro, as artes que o Conservatório ministra.

A Sociedade de Concertos da Madeira foi criada a 27 de abril de 1943, no Funchal, por iniciativa de Luíz Peter Clode, William Clode e do tenente-coronel Alberto Artur Sarmento, para despertar na população o gosto pela música e dinamizar a vida cultural na região.

Aqueles criaram as bases para a fundação, em 1946, da Academia de Música da Madeira, atual Conservatório, informou a Secretaria da Educação e Recursos Humanos, que tutela a instituição.

O Conservatório - Escola Profissional das Artes da Madeira – Eng.º Luíz Peter Clode, nome adotado em 2004 em homenagem ao seu fundador, é o único estabelecimento de ensino profissional e especializado em música, teatro e dança na Madeira.

O seu objetivo é formar a sociedade para as artes e promover o ensino e a divulgação das artes de palco. Tem cerca de 1.500 alunos e 130 docentes, e dez extensões na região, incluindo na ilha do Porto Santo, de forma a garantir a acessibilidade aos cursos disponíveis.

O próximo projeto do Conservatório é a escola do espetador.

“Estamos ainda a desenvolver o projeto e o objetivo é preparar as pessoas para, mais do que aprender, apreender o que é a música, o teatro e a dança”, explicou Tomásia Alves.

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