Maria Alyokhina, membro integrante das Pussy Riot, entrou em greve de fome como forma de protesto, após o tribunal ter recusado a sua presença na audiência relativa a uma possível saída precária.

Maria, de 24 anos, também proibiu os seus advogados de a representarem durante a referida audiência, tornando-se na mais famosa prisioneira a rejeitar fazer parte de um sistema judicial largamente criticado como sendo absurdo.

O tribunal regional de Berezniki, local onde fica situada a prisão de Alyokhina , recusou o direito à presença da artista na audiência onde seria decidida a sua liberdade condicional. Maria marcou presença através de uma ligação vídeo e foi obrigada a apresentar as suas moções através de fax, obrigando a pausas regulares na sessão.

No final do dia, anunciou a sua decisão de começar uma greve de fome. A sessão irá continuar na próxima quinta-feira.

Alyokhina e duas das suas companheiras de banda, Nadezhda Tolokonnikova e Yekaterina Samutsevich, foram sentenciadas a dois anos de prisão em 2012 após terem sido acusadas de “vandalismo motivado por ódio religioso”, por tereminterpretado umtema punk a criticar Vladimir Putin dentro de uma catedral moscovita.

Paulo Costa