Em causa estão os direitos sobre o EP - “Lovers Club” – e o longa-duração de estreia -“Pure Heroine” – da artista de 17 anos, de onde foi retirado o single de sucesso Royals, que se encontra entre os líderes das tabelas de venda de singles há várias semanas.

Na corrida à representação de Lorde, estavam, também, editoras como a Kobalt, Sony/ATV e Universal Music Publishing Group.

Ron Perry, responsável pelo departamento A&R (Artists & Repertoire) da Songs Music Publishing, contou como foi o seu primeiro contacto com Lorde: “O meu tipo na A&R, Corey Roberts, descobriu-a em janeiro e mandou-me um e-mail a dizer: ‘Para o que estiveres a fazer’. Foi bastante arriscado, tendo em consideração que ele tinha começado a trabalhar para nós apenas há seis semanas. Mas eu fi-lo, passei-me de imediato. Toquei a Royals para o Matt [diretor executivo da empresa] e ele ouviu os 12 primeiros segundos e disse logo: ‘Isso é um êxito’”.

O contrato foi assinado no passado dia 7 de novembro, dia em que Lorde celebrou o seu 17º aniversário. Nos dias anteriores, a artista foi apresentada a outros talentos da editora, como Diplo ou The Weeknd, com vista a uma colaboração futura, e de forma a impulsionar a sua carreira como compositora.

“Ela vai ser uma grande compositora, mesmo fora do projeto Lorde. Ele vai ter imensas grandes canções por aí, e é um ótimo sentimento podermos tê-la num sítio que compreende que a música vem em primeiro lugar e acima de tudo”, afirmou Perry.