
Antecipando a digressão indiana, o Trio Azul tocou no domingo passado na capital do Bangladesh, em Daca.
Nos seis concertos na Índia, o Trio irá apresentar diferentes temas dos cinco álbuns já editados, desde “Azul", de 1996, que apresentou o grupo e foi considerado pela crítica especializada como um dos melhores álbuns nacionais de Jazz de sempre, assim como dos CD seguintes, "Twist"(1999), "Look what they've done to my song" (2003), "Believer" (2006) e “Things About“ (2011).
Quarta-feira, o Trio Azul atua em Pune, no Estado de Maharashtra, e a oitava maior cidade indiana, seguindo para Mumbai (antiga Bombaim), capital estadual de Maharashtra, onde atua no St. Andrews Auditorium.
No domingo, o trio liderado pelo contrabaixista português toca no Sri Sathya Sai International Centre, em Nova Deli, seguindo para Trivandrum, capital estadual de Kerala, onde se apresenta no dia 10 de dezembro.
Esta digressão, patrocinada pelo Goethe Institut-Instituto Alemão, prossegue no dia 12, em Chennai, antiga Madrasta, a capital do Estado de Tamil Nadu, terminando no dia 14 na capitral estadual de Andhra Pradesh, Hyderabad, com um concerto no anfiteatro Durgam Cheruvu.
Sobre Carlos Bica, a residir há 20 anos em Berlim, o Goethe Institut afirma que “é um dos artistas sonoros mais prolíficos e inovadores da Europa”. “Conhecido pelo seu tom lírico no contrabaixo, Bica tem a rara capacidade de escrever melodias que, essencialmente, são canções sem palavras, assombrando e tornando-se inesquecível”, escreve o Instituto Alemão, na sua página na Internet.
Carlos Bica, de 55 anos, fez estudos clássicos na Academia dos Amadores de Música, em Lisboa, e prosseguiu-os na Hochschule für Musik (Escola Superior de Música), em Würzburg, na Alemanha.
Com uma participação regular em festivais de jazz, na Europa e na Ásia, Bica tem composto para teatro, assim como para produções de dança e cinema. Colabora regularmente com o fadista Camané e constitui um duo com Ana Brandão.
Frank Möbus estudou viola e composição no Berklee College of Music, em Boston, nos Estados Unidos, e lidera o grupo Der Rote Bereich. Möbus é diretor do Institut für Neue Musik (Instituto para a música contemporânea) e ensina guitarra jazzística e improvisação de jazz na Hochschule für Musik Franz Liszt de Weimar, na Alemanha.
Jim Preto, nasceu em Seattle, Estados Unidos, e participou em várias bandas alternativas de garagem. Em 1985, estudou no Berklee College of Music e, em 1991, mudou-se para o bairro nova-iorquino de Brooklyn. Tornou-se, desde então, "um dos mais procurados bateristas na nova cena musical de jazz hoje”, segundo nota do Goethe Institut.
@Lusa
Comentários