À terceira edição, o MEO Kalorama ganha mais um palco – passam agora a ser quatro –, decorre em simultâneo em Madrid e adota o sistema ‘cashless’ (com os pagamentos no recinto a serem feitos sem recurso a dinheiro ou cartão, através de uma pulseira).
Estas são as principais novidades anunciadas hoje pela organização à imprensa, durante um ‘passeio no Parque’ da Bela Vista.
Do cartaz, que inclui 53 atuações musicais de “nomes consagrados e emergentes, nomes nacionais, internacionais e da comunidade local”, a diretora de comunicação do festival, Andreia Criner, destacou à Lusa Massive Attack, Peggy Gou, Sam Smith e Loyle Carner, na quinta-feira, LCD Soundsystem, Jungle e The Kills, na sexta-feira, e Burna Boy e Raye, no sábado.
O cartaz inclui ainda bandas e artistas como Gossip, Ana Lua Caiano, Fever Ray, Unsafe Space Garden, Ezra Collective, Glockenwise, Ana Moura, dEUS e Soulwax.
O recinto abre às 16h00 nos três dias. A música começa a ouvir-se uma hora depois e prolonga-se até às 2h00 do dia seguinte na quinta-feira e às 3h00 na sexta-feira e no sábado.
A música, a arte e a sustentabilidade “continuam a ser os três eixos do festival”.
Nesta edição as artes visuais voltam a ter curadoria das plataformas Underdogs e Ephemeral Ethernal, “com propostas criadas especialmente para a ocasião”.
A identidade do palco principal ficou a cargo do artista Nuno Pimenta, que desenvolve uma prática transdisciplinar que articula arte e arquitetura. A decoração de um dos outros palcos ficou a cargo de Ana Malta, artista que desenvolve o seu trabalho através do estudo da cor e dos padrões.
O novo palco do recinto, o palco Lisboa, tem assinatura de LS, um artista local, de Chelas.
Aquela zona de Lisboa, vizinha do Parque da Bela Vista, está também representada através de músicos, como Muleca XIII e Landz, escolhidos pela associação Chelas é o Sítio, parceira do MEO Kalorama desde a primeira edição.
Este ano o festival volta a ter espaços na frente de todos os palcos onde as pessoas surdas poderão sentir a vibração da música. Além disso, haverá tradução para Língua Gestual Portuguesa no palco principal e mais plataformas para pessoas com mobilidade reduzida.
Para chegar ao Parque da Bela Vista, a promotora Last Tour recomenda a utilização dos transportes públicos.
“Não há estacionamento nesta zona”, salientou Andreia Criner, referindo que quem optar pelo carro pode deixá-lo num dos parques de estacionamento da Telpark, com quem a organização estabeleceu uma parceria.
Perto do recinto há uma estação de Metro, da Bela Vista. O metro funciona habitualmente até à 1h00, mas nos dias de festival terá o horário prolongado até às 3h00 nas linhas Vermelha e Verde.
A organização estabeleceu também parcerias com a CP – Comboios de Portugal, a Carris (que terá duas carreiras extra com partida junto ao Metro da Bela Vista e destino ao Cais do Sodré e Oriente entre as 00h30 e as 3h30 no primeiro dia do festival e a 1h00 e as 2h00 no segundo e no terceiro dia), a Fertagus, a Transtejo Soflusa (que realiza carreiras extra nas madrugadas de sexta-feira, sábado e domingo, para Cacilhas e para o Barreiro), a Rede Expressos e a Via Verde (que terá ‘shuttles’ com partida de Sete Rios rumo ao festival).
Chegados ao recinto, os ‘festivaleiros’ terão de trocar os passes de três dias e os bilhetes diários por pulseiras, mas há a possibilidade de o fazerem mais cedo, algo que é recomendado pela organização.
A troca dos bilhetes por pulseiras – que permitem a entrada e saída do recinto e servem como método de pagamento no festival – pode ser feita desde segunda-feira e até quarta-feira nas lojas MEO dos centros comerciais Vasco da Gama e Colombo, em Lisboa, e do Fórum Almada.
Andreia Criner recomenda que quem for ao Parque da Bela Vista leve “calçado confortável, várias camadas de roupa – durante a noite aqui está fresquinho e de dia vai estar muito calor - e protetor solar”.
“Venham cedo. Temos grandes concertos a começaram às 20h00 [caso de Massive Attack e Jungle]. Programem a vossa experiência, venham bem-dispostos e desfrutem”, disse.
Mais informações sobre a terceira edição do festival estão disponíveis online em www.meokalorama.pt.
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