![Dead Combo revisitam discografia em quatro concertos em Lisboa](/assets/img/blank.png)
Depois de terem dado um concerto esgotado em abril, em Lisboa, de terem andado por França, Macau, México ou, mais recentemente, pelo Brasil, depois de terem lançado uma banda desenhada biográfica e uma fotobiografia, o guitarrista Tó Trips e o contrabaixista Pedro Gonçalves reúnem-se na Galeria Zé dos Bois (ZDB) para tocar todas as canções.
Na quinta-feira, interpretam "vol. 1" (2004), na sexta-feira "Vol. 2 - Quando a alma não é pequena" (2006), no sábado, "Lusitânia Playboys" (2008) e, no domingo, "Lisboa Mulata" (2011).
O espaço escolhido foi a pequena sala de concertos da ZDB, associação cultural que serviu de casa de ensaios e palco para alguns concertos do grupo ao longo dos dez anos de carreira. Aliás, foi na ZDB que os dois músicos se conheceram, formando pouco depois a identidade musical dos Dead Combo, com um contrabaixo e uma guitarra elétrica em torno de referências que vão da música portuguesa à americana, passando pela América Latina.
Há dez anos, Pedro Gonçalves e Tó Trips estavam em paralelos distintos da música independente, mas gravaram uma música para uma compilação dedicada a Carlos Paredes e perceberam que tinham afinidades. “Não queríamos um conjunto com bateria e cantor. Queríamos que houvesse uma identidade portuguesa. De resto não havia ambições. Estávamos um bocado cansados dos meios de onde vínhamos”, afirmaram os músicos no começo deste ano à agência Lusa.
Ainda hoje, passados dez anos, acham que Dead Combo ainda é um projeto um “bocado ovni”, como descreveu Tó Trips. “Um dos problemas é não saberem bem onde nos encaixar: no rock, na alternativa, na world music. Têm tendência para associar a música ao fado e não tem nada a ver. Também associam à música do [Ennio] Morricone, a Tim Burton, à cidade de Lisboa”, enumeraram.
Aos quatro álbuns de estúdio que revisitam até domingo, juntam-se ainda os registos ao vivo "Dead Combo & Royal Orquestra das caveiras ao vivo no São Luiz" (2009) e "Live Hot Clube" (2010). Para 2014 fica reservada a edição do novo álbum.
@Lusa
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