Os prémios Megafone foram criados pela associação cultural Megafone 5 em homenagem ao músico João Aguardela, falecido em 2009, e pretendem estimular a renovação da música portuguesa de inspiração tradicional.

Contactado pela agência Lusa, Luís Varatojo, músico, um dos fundadores do prémio e membro do júri, indicou que os três finalistas foram escolhidos entre 41 candidatos que se apresentaram este ano.

A primeira edição do prémio, de caráter bienal, decorreu em 2010, e em 2012 o júri decidiu não o concretizar por insuficiência de candidaturas.

"Nesse ano surgiram apenas nove candidatos, menos de metade do que teve a primeira edição, e não foi por falta de divulgação do prémio. Este ano subiu para 40 o número de candidaturas, o que pode indicar um aumento do número de projetos nesta área", observou Luís Varatojo.

Os três finalistas vão atuar no primeiro dia do Festival Bons Sons, na aldeia de Cem Soldos, no concelho de Tomar, que decorre de 14 a 17 de agosto.

Na mesma altura atuará também a banda vencedora da primeira edição, os Galandum Galundaina, um grupo de música tradicional mirandesa.

No dia da atuação das bandas finalistas será anunciado o vencedor na categoria de Música, que receberá um valor monetário de 2.000 euros, e o vencedor na categoria Missão.

Além da categoria de Música, para artistas e bandas, os Prémios Megafone também contemplam uma categoria Missão, para distinguir um projeto cultural que contribua para o desenvolvimento, investigação ou divulgação da identidade cultural da música portuguesa.

Na categoria Missão é entregue um prémio simbólico, um vinil que reúne temas que João Aguardela deixou gravados no projeto Megafone.

Nesta edição dos Prémios Megafone, o júri é composto por Luis Varatojo (músico), Pedro Gonçalves (crítico de música da revista Time Out), Ricardo Alexandre (RTP/Antena1), Jorge Cruz (músico), Fausto da Silva (Rádio Universidade de Coimbra), Raquel Bulha (Antena 3) e Luís Ferreira (diretor do Festival Bons Sons).

@Lusa