Na opinião do vocalista dos Smashing Pumpkins, a música feita por Eddie Vedder e companhia é “derivativa”, enquanto o repertório dos Foo Fighters não tem evoluído com o tempo.
Corgan afirmou recentemente – recorde-se – que ele e Kurt Cobain, ex-líder dos Nirvana, tinham sido os melhores compositores da sua geração e que todos os outros que se distinguiram na década de 90 ocupavam um “distante terceiro lugar” na lista. “Ele e eu éramos os dois melhores escribas, e todos os outros estavam num distante terceiro lugar”, revelou em entrevista ao “The Independent”.
Questionado, durante a entrevista com Stern, se os Pearl Jam não se podiam juntar ao «pódio», Corgan referiu que os mesmos não estavam “sequer perto”, indicando que a sua música era “derivativa”. “Se ouvires o trabalho da banda - e eu sei que eles têm, e merecem, uma base de fãs tremenda, eles são uma banda fantástica… Mas, vocês sabem, eu sou um tipo que gosta dos Beatles, dos Stones e dos Kinks… Para mim, muitas dessas outras bandas não têm, simplesmente, corpo de trabalho. Apenas não acho que os Pearl Jam tenham as canções”, explicou.
“Se empilhares as minhas canções, as canções do Cobain e as canções dessa banda, eles não têm as canções”, continuou, valorizando, contudo, a capacidade dos Pearl Jam para encherem estádios desde há muito tempo – algo que não percebe como é possível.
Quando lhe foi pedida a sua opinião acerca dos Foo Fighters, Corgan não se mostrou menos crítico: “O Dave [Grohl] é um músico fantástico, um grande compositor e tem apresentado trabalho, mas, para mim, a minha crítica para os Foo Fighters - se é para ser crítico de música -, é que eles simplesmente não evoluíram - e é essa a espécie de marca deles, sabes, fazerem sempre a mesma música”.
Noutra entrevista de promoção ao novo álbum do grupo, "Monuments to an Elegy", Billy Corgan revelou que, após a edição do seu próximo álbum, prevista para 2015, os Smashing Pumpkins poderão terminar. “O próximo álbum é como o fim, o fim, o fim”, referiu ao “The Wall Street Journal”, continuando: “A forma banal de dizer isto é que estou farto do rock & roll. O que é estranho, porque o rock & roll está a voltar para mim”.
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