De acordo com a imprensa internacional, Mitsou já deu entrada com o processo, alegando que a sua voz foi “manipulada digitalmente”, com recurso a Auto-Tune, e usada sem permissão ao longo do single. “Ao todo, as vocais de Mitsou aparecem durante mais de um minuto e meio, dos cinco minutos e meio da canção”, pode ler-se no processo.

A artista, que menciona ainda o facto da sua canção, que é sobre desesperança, ter sido utilizada para “evocar erotismo alheio, ao lado de letras sexualmente intensas”, pede uma indemnização, solicitando também a proibição da reprodução de Drunk In Love, enquanto a sua voz não for removida do tema.

“A voz incrível de Mitsou é amplamente considerada única e etérea e, desde os anos 90, ela tem sido bastante requisitada para inúmeras colaborações internacionais, como convidada especial. Mas ela nunca assinou quaisquer documentos que permitissem que qualquer pessoa usasse a sua voz para fins publicitários ou comerciais… E nunca concedeu a qualquer um dos réus permissão para usar a sua voz para qualquer propósito”, defende o advogado da cantora.