A 66ª edição dos Grammys decorreu na madrugada de domingo para segunda-feira, de 4 para 5 de fevereiro. Na cerimónia, Jay-Z foi homenageado com um galardão.
Reconhecido com o prémio pelo conjunto de sua carreira no hip-hop, o rapper aproveitou seu discurso para recordar a polémica em torno de sua esposa, Beyoncé, que nunca foi coroada com o Melhor Álbum, o prémio de maior prestígio, apesar de ser a artista com maior número de estatuetas da história da premiação, no total de 32 gramofones.
"Pensem nisso, o maior número dos Grammys, e nem uma única vez o Melhor Álbum do ano. Algo não está a funcionar", disse o artista, com sua esposa na plateia. "Mesmo seguindo os vossos padrões, a coisa não funciona", acrescentou.
Beyoncé tornou-se na artista mais premiada de todos os tempos nos Grammys Awards do ano passado, mas o prémio de Melhor Álbum foi para o popstar britânico Harry Styles.
Em 2017, a Recording Academy também deu preferência a Adele, o que gerou críticas contra a falta de diversidade nas premiações.
"Passou muito tempo desde que o Will Smith e o Jazzy Jeff ganharam o seu primeiro Grammy, em 1989, e boicotaram a cerimónia porque essa entrega não iria ser transmitida pela televisão (...) Depois, foram para o hotel e viram a cerimónia. Não foi um grande boicote", relembrou ainda o rapper.
"Imitei-os em 1998: estava nomeado, mas o DMX, que tinha tido dois álbuns esse ano, ambos chegando ao primeiro lugar das tabelas, não estava. Boicotei a cerimónia, vi pela televisão. O que quero dizer com isto é: nós adoramos-vos. Mas, pelo menos esforcem-se", acrescentou Jay-Z.
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