A 15ª edição do Queer Lisboa - Festival de Cinema Gay e Lésbico de Lisboa, decorre entre 16 e 24 de setembro no cinema São Jorge, e integra 84 filmes, dos quais cinco são portugueses.
O chileno Roberto Farias e a alemã Corinna Harfouch conquistaram ainda os prémios de interpretação, o filme indiano «I Am» foi considerado Melhor Documentário e o brasileiro «Eu Não Quero Voltar Sozinho» foi premiado Melhor Curta-Metragem.
As notícias recentes que davam conta de que o Queer Lisboa rejeitou este ano o apoio da Embaixada de Israel, levaram a um desmentido do festival, que transcrevemos na íntegra.
Um documentário muito elogiado sobre Chaz Bono, filha de Sonny e Cher, focado na sua transição de mulher para homem, que a levou a ser, pelo caminho, uma das vozes mais importantes na defensa da transexualidade.
Estreia do húngaro Benjamin Cantu na longa-metragem de ficção após um percurso pelas curtas e pelos documentários, num filme sobre o desejo e o amor numa história de envolvência agrícola.
Um filme de Sabine Bernardi, que propõe um olhar invulgar sobre o tema dos transgéneros, e com humor e alguma ousadia procura quebrar convenções estabelecidas sobre estes indivíduos.
Primeira longa-metragem de Carlos Oliveira, um brasileiro a viver na Dinamarca, sobre um arquiteto dinamarquês que viaja para o Brasil para cumprir o sonho de ser pai.
Um filme argentino de Marco Berger sobre um tema pouco tratado:a exploração sexual de um adulto por um adolescente, plenamente consciente dos seus atos.
A 15ª edição do festival arranca hoje, no Cinema São Jorge, e conta com um nome português na competição: Pedro Barão, com a curta metragem «Vibratum Vitae».
Uma fita experimental de Rob Epstein e Jeffrey Friedman com James Franco no papel de Allen Ginsberg, que merece honras de filme de abertura na 15ª edição do Queer Lisboa.
O festival de cinema gay e lésbico, prescindiu do apoio da embaixada de Israel após uma campanha de ativistas que apelam ao boicote a todas as iniciativas que envolvam o Estado judaico.
Apesar de já ser um festival "plenamente integrado", o Queer Lisboa ainda mantém "um lado rebelde", contou ao SAPO Cinema o diretor do evento, João Ferreira. Por isso, a transgressão é o tema da 15ª edição do Festival de Cinema Gay e Lésbico.
Enquanto a nível internacional «não é muito difícil» encontrar filmes para o festival de cinema Queer Lisboa, selecionar obras nacionais «é um bocado mais complicado», reconhece a organização do certame, hoje apresentado à imprensa.