Especial com toda a informação sobre o maior evento de cinema do ano, desde uma selecção em vídeo dos melhores momentos das edições anteriores, ao percurso no cinema de todas as estrelas e os trailers dos filmes nomeados.
Sandra Bullock por «Um Sonho Possível» - A categoria é tradicionalmente avessa a previsões, e este ano não era diferente, embora Sandra Bullock e Meryl Streep parecessem ser as mais fortes candidatas à vitória final.
Jeff Bridges por «Crazy Heart» - Após a conquista do Globo de Ouro de Melhor Actor - Drama, Jeff Bridges era o grande favorito à conquista da estatueta dourada, num filme que em Portugal deverá ir directamente para DVD.
Kathryn Bigelow por «Estado de Guerra» - Era quase impossível prever. Poderia James Cameron ter voltado a gritar a plenos pulmões que é o rei do mundo? Viria a sera a sua ex-esposa Kathryn Bigelow a levar a estatueta dourada para casa.
«Estado de Guerra» de Kathryn Bigelow - No ano em que a Academia passou a ter 10 nomeados a Melhor Filme, a escolha tornava-se mais difícil, embora «Avatar», «Estado de Guerra» e «Nas Nuvens» reunissem os maiores consensos.
Apesar da já ter uma carreira considerável, só ficou pela primeira vez na memória de todos em 2006, no oscarizado «The Departed - Entre Inimigos». Com «Nas Nuvens», voltou a surpreender, e mereceu a primeira nomação ao Óscar.
Um ano depois de conquistar o Óscar de Melhor Actriz Secundária, Penélope Cruz regressa à corrida, desta vez por uma prestação musical, no filme «Nove».
É o actor mais desconhecido dos 20 nomeados mas também o que, à partida, tem mais possibilidade de ganhar o Óscar tendo em conta que já ganhou praticamente tudo o que havia para ganhar pelo seu papel de Coronel Hans Landa no filme «Sacanas sem Lei»
Secundário de luxo no cinema, presença assídua na televisão, Stanley Tucci é um valor seguríssimo que recebeu aqui a primeira nomeação ao Óscar pelo papel do assassino de uma jovem no novo filme de Peter Jackson, «Visto do Céu».
Por incrível que pareça, numa carreira excepcional que já leva mais de cinco décadas, a nomeação ao Óscar pelo papel de Leo Tolstoi em «The Last Station» é a primeira do percurso profissional de Christopher Plummer.
O encantador e pouco inteligente Woody da série «Cheers» popularizou em todo o mundo o actor Woody Harrelson e catapultou-o para uma carreira de sucesso, feita de personagens muito diferentes da que o celebrizou, como sucedeu em «O Mensageiro».
O papel de François Pienaar em «Invictus» volta a comprovar duas das coordenadas da carreira de Matt Damon: a escolha de grandes realizadores para o dirigir e a interpretação sem falhas de personagens atormentadas por um dilema moral.
Mais um ano, mais um recorde batido por Meryl Streep na cerimónia dos Óscares: desta feita é a 16ª nomeação, que a torna a intérprete mais nomeada de sempre à estatueta dourada.
É a mais absoluta estreante de todos os nomeados, uma revelação que nada tinha feito no campo da interpretação, e que comoveu toda a gente no papel principal de «Precious».
É o mais desconhecido dos cinco nomeados ao Óscar e também o que tem mais a ganhar com a nomeação. O seu currículo no teatro, televisão e cinema independente atingiu um pico de popularidade com a sua notável interpretação em «Estado de Guerra»
O prestígio como actor chegou-lhe tarde, mas, aos 72 anos, Morgan Freeman é um dos mais respeitados e inatacáveis intérpretes da actualidade, que poderá receber o segundo Óscar pelo papel de Nelson Mandela em «Invictus».
Embora a sua carreira já seja longa, «Um Homem Singular» valeu a primeira nomeação ao Óscar de Colin Firth, um dos actores britânicos mais apreciados da actualidade, imortalizado como Mr. Darcy na versão televisiva de «Orgulho e Preconceito».
À quinta nomeação ao Óscar pode ser desta que Jeff Bridges veja o seu talento finalmente reconhecido pela Academia, o que é tanto mais curioso quanto o filme pelo qual é nomeado, «Crazy Heart», esteve quase a ir directamente para vídeo.
«Sacanas sem Lei» é o mais recente filme de uma das figuras mais incontornáveis da Sétima Arte das últimas duas décadas, paradigma de uma nova forma de cinefilia e de um novo estilo de cinema independente.
É o menos conhecido dos cinco nomeados ao Óscar de Melhor Realizador mas assinou um dos filmes mais poderosos do ano, «Precious», um drama sobre as atribulações de uma adolescente negra e obesa no Harlem.
É apenas a quarta realizadora a ser nomeada ao Óscar mas pode ser a primeira a ganhá-lo, tendo em conta os prémios que «Estado de Guerra» já conquistou. Kathryn Bigelow tem-se distinguido por filmes musculados e de grande calibre cinematográfico.
Com «Nas Nuvens», Jason Reitman cumpre a promessa de um talento que emergiu com «Obrigado por Fumar» e explodiu com «Juno», apresentando um dos filmes mais elogiados e premiados do ano.
Um dos realizadores mais bem sucedidos da história da Sétima Arte, James Cameron tem casado com imensa felicidade a inovação tecnológica com o apelo massivo do público, como testemunham êxitos monumentais como «Titanic» ou «Avatar».
«Estado de Guerra», «Avatar» e «Sacanas sem Lei»» são os três filmes que lideram as nomeações para os Óscares da Academia, que inclui algumas surpresas como «Distrito 9». O anúncio dos nomeados foi feito hoje pela actriz Anne Hathaway.