Parece incrível, mas Brad Pitt tornou-se uma sensação em Hollywood há quase 30 anos: o papel do sedutor em "Thelma & Louise" é já de 1991.

No entanto, são cada vez mais raros papéis de protagonista como o de "Era Uma Vez em... Hollywood", de Quentin Tarantino, ao lado de Leonardo DiCaprio, onde ainda lhe pagaram, segundo a imprensa especializada, 10 milhões de dólares.

Agora com 55 anos, o ator assume que pertence ao passado de Hollywood e o futuro parece passar cada vez mais  pela produção de filmes, que já lhe valeu um Óscar por "12 Anos Escravo".

"Estou atrás das câmaras no lado da produção e gosto bastante disso. Mas continuo a fazer menos e menos. Realmente acredito que, no geral, é um jogo dos jovens. Não é que não haja papéis substanciais para personagens mais velhos, apenas sinto que, o jogo em si, vai seguir em frente naturalmente. Haverá uma seleção natural para tudo", contou numa entrevista à revista GQ australiana.

Curiosamente, surgiu uma controvérsia quando foi lançado o primeiro cartaz oficial de "Era Uma Vez em... Hollywood" em março, em que foram criticados os excessos de retoques nos dois atores, principalmente no caso de Pitt.

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Já em agosto do ano passado, a produção fora acusada de abusar do Photoshop quando o estúdio disponibilizou acidentalmente uma versão com as alterações subtis que foram feitas para tirar queixo a DiCaprio e rugas ao pescoço de Pitt.

Apesar da constatação sobre o seu futuro à frente das câmaras, Brad Pitt diz estar intrigado pelas mudanças da indústria por causa do sucesso de serviços de streaming como a Netflix e Amazon.

"Estou curioso por ver qual será o futuro, como é que vai ficar. Gosto realmente dos serviços de 'streaming' porque estamos a ver mais e mais projetos de qualidade a serem feitos. Estamos a ver mais argumentistas, realizadores e atores a terem oportunidades. O que nos mostra a grande quantidade de pessoas talentosas que andam por aí", contou.

O ator acrescentou que espera que "exista espaço" tanto para o cinema como o 'streaming', mas não deixa de ser cauteloso.

"Podia ser um dinossauro e nem sequer o saber. E o cometa [da extinção] pode estar a caminho", brincou.

"Era Uma Vez em... Hollywood" chega aos cinemas portugueses a 15 de agosto.

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