Aos 79 anos e depois de obter o maior sucesso de bilheteira da sua carreira com "Top Gun: Maverick", o produtor Jerry Bruckheimer fez um balanço artístico e olhou para o futuro numa longa entrevista à revista The Hollywood Reporter.

Quando o tema entrou pela saga da Disney "Piratas das Caraíbas", o prolífico produtor não escondeu que é uma carga de trabalhos pesada ("São todos tão difíceis"), mas que estão "muito perto" de conseguir avançar com um sexto filme pois está pronto um "argumento muito bom".

Bruckheimer mantém que estão dois projetos em preparação e com a expectativa de avançarem: um mais avançado com um elenco mais jovem e uma versão feminina liderada por Margot Robbie, que "precisa um pouco mais de trabalho".

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Em novembro, a atriz disse que o seu projeto tinha sido cancelado pelo estúdio, mas o produtor desmente: "Está vivo para mim. Está vivo para a Disney. Tenho a certeza que ela está desiludida por não ter avançado primeiro — ou talvez não, porque ela está muito ocupada, portanto pode ser uma bênção este esperar um bocado. Acreditamos que vamos conseguir fazê-lo. É uma história muito forte".

Tema inevitável é se a Disney estaria mais inclinada para um eventual regresso de Johnny Depp ao centro da ação como o Capitão Jack Sparrow após lhe ter sido maioritariamente favorável em junho o desfecho do julgamento por difamação contra a ex-mulher Ambert Heard (um processo que fechou esta semana com o acordo em que a atriz aceitou pagar um milhão de dólares).

"Tem de perguntar a eles. Não consigo responder a essa questão. Realmente não sei. Adoraria tê-lo no filme. Ele é um amigo, um excelente ator e é lamentável que a vida pessoal se infiltre em tudo o que fazemos", notou.

Em maio, antes de ser conhecido o veredito, o produtor fora mais vago: "Não neste momento. O futuro ainda está para ser decidido".

Durante o julgamento, o ator disse que não voltaria a fazer um filme da série nem que a Disney lhe oferecesse 300 milhões de dólares, mas num contra-interrogatório, acrescentou que queria ter dado "despedida apropriada" a Jack Sparrow antes de sair.

Mas Bruckheimer diz agora que isso nunca poderá passar pela morte da personagem: "Não se pode. Nos tentámos matá-lo. Não funcionou".

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