O público da próxima cerimónia dos Óscares a 27 de março não terá de estar vacinado, avançou a bem informada publicação 'online' Deadline.

Segundo uma fonte próxima do evento, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas irá apenas exigir que os espectadores no Dolby Theater apresentem um teste negativo à COVID-19.

A menos de sete semanas da grande noite do evento e ainda sem se saber quem será o anfitrião, o Deadline avança ainda que a maior questão é a das máscaras.

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O departamento de saúde do Condado de Los Angeles exige a sua utilização para eventos em salas fechadas com mais de 500 espectadores e a possibilidade de ver um mar de estrelas tapadas no Dolby Theater não é a proposta ideal para marcar o regresso da grande noite do cinema à casa tradicional dos Óscares, após o evento tão criticado do ano passado na Union Station.

Segundo a fonte do Deadline, ainda se está a debater a questão das máscaras e a dimensão do público, podendo existir alguma margem de manobra se a Academia reduzir a lista de convidados dos menos de 500 (a sala tem 3400 lugares).

A situação pode ainda evoluir até 27 de março: o governador da Califórnia Gavin Newsom indicou que o estado irá revelar na próxima semana o seu "plano endémico", que se espera que levante várias restrições no sentido de passar a conviver com a existência do vírus.

O que é oficial é a nova data da 12.ª cerimónia dos honorários Governors Awards, que será a 25 de março, a sexta-feira antes da entrega dos Óscares no domingo.

O evento estava marcado para 15 de janeiro, mas fora adiada em dezembro por causa do agravamento da pandemia com a variante Ómicron.

Os atores Samuel L. Jackson e Danny Glover, a atriz norueguesa Liv Ullmann e a atriz e realizadora Elaine May serão os homenageados com as estatuetas douradas pelas suas carreiras.