Da’Vine Joy Randolph venceu o Óscar de Melhor Atriz Secundária, o primeiro hoje entregue dos prémios da Academia das Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos.

A atriz foi distinguida pelo desempenho em "Os Excluídos".

Com Da’Vine Joy Randolph competiam Emily Blunt "Oppenheimer", Danielle Brooks em "A Cor Púrpura", America Ferrera em "Barbie" e Jodie Foster em "Nyad".

Os Óscares celebram esta noite a 96.ª edição, no Dolby Theatre, em Los Angeles, numa cerimónia em que “Oppenheimer” é o mais nomeado dos filmes e o realizador português Joaquim dos Santos pode sair vencedor.

Os dez candidatos ao Óscar de Melhor Filme são “American Fiction”, “Anatomia de uma queda”, “Barbie”, “Os excluídos”, “Assassinos da lua das flores”, “Maestro”, “Oppenheimer”, “Vidas passadas”, “Pobres criaturas” e “Zona de interesse”.

Na categoria de Melhor Longa-Metragem de Animação figuram “O Rapaz e a Garça”, de Hayao Miyazaki, “Nimona”, de Nick Bruno e Troy Quane, “Elemental”, de Peter Sohn, “Robot Dreams”, de Pablo Berger, e “Homem-Aranha: Através do Aranhaverso”, correalizado pelo português Joaquim dos Santos, com Kemp Powers e Justin K. Thompson.

Joaquim dos Santos, que nasceu em Lisboa em 1977 e vive desde a infância nos Estados Unidos, venceu este ano um prémio Annie, de cinema de animação, para melhor realização, juntamente com Powers e Thompson.

Para o Óscar de Melhor Filme Internacional foram selecionados “A sociedade da neve”, de J.A. Bayona (Espanha), “Zona de interesse”, de Jonathan Glazer (Reino Unido), “A sala de professores”, de Ilker Çatak (Alemanha), “Eu Capitão”, de Matteo Garrone (Itália), e “Dias perfeitos”, do realizador alemão Wim Wenders, candidato pelo Japão.

O filme “20 days in Mariupol”, do jornalista Mstyslav Chernov, que relata o cerco a esta cidade ucraniana durante a invasão militar russa, está na categoria de Melhor Documentário, o que representa a primeira nomeação aos Óscares para a agência noticiosa Associated Press em 178 anos de história.