A caminho dos
Óscares 2022
Em 2003, Jack Nicholson estava nomeado para o Óscar de Melhor Ator por "As Confissões de Schmidt" e liderou uma tentativa de boicote à cerimónia de todos os outros nomeados na categoria.
A revelação foi feita por Adrien Brody, que nessa grande noite de Hollywood a 23 de março fez história ao tornar-se o mais jovem vencedor na categoria com o filme "O Pianista", de Roman Polanski, um recorde que se mantém até à atualidade: 29 anos.
Numa entrevista ao jornal The Sunday Times [acesso pago], Brody contou como Nicholson conseguiu reunir em sua casa os outros nomeados: ele, Michael Caine (nomeado por "O Americano Tranquilo"), Daniel Day-Lewis ("Gangs de Nova Iorque") e Nicolas Cage "(Inadaptado").
Entre uísques e charutos, a lenda do cinema expôs o seu caso: um boicote por causa da invasão do Iraque pelos EUA, que tinha começado alguns dias antes.
No grupo, o único nomeado pela primeira vez e sem nenhuma estatueta era Adrien Brody, que avisou o seu anfitrião que não podia contar com ele.
"Disse, 'Em relação a vocês não sei, mas eu vou. Tenho mesmo que ir. Vêm os meus pais. Isto não acontece com muita frequência. Sei que vocês são todos vencedores. Podem faltar. Mas eu não", recordou.
Segundo notícias da época, Angelina Jolie, Elizabeth Taylor, Will Smith, Russell Crowe e Tom Cruise foram algumas estrelas que decidiram não ir à cerimónia por causa do conflito militar.
Nesse ano, o Óscar de Melhor Filme foi o musical "Chicago".
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