Ilha do Corvo, um «paraíso perdido» ou «o fim do mundo»?

É o primeiro filme na competição internacional do DocLisboa. «É na Terra não é na Lua» de Gonçalo Tocha olha para a ilha do Corvo como apenas quem lá vive já tinha olhado para ela.

A primeira sessão do filme esteve esgotada. A segunda, marcada para este sábado segue a mesma sina. O documentário
«É na Terra não é na Lua», de
Gonçalo Tocha, realizador de
«Balaou», está a fazer sucesso em festivais internacionais (foi premiado com uma menção especial em Locarno) e por cá também está a chamar a atenção.

O retrato é o de uma ilha isolada, a ilha do Corvo nos Açores, com poucos habitantes e visitas turísticas que não duram mais do que duas horas. Gonçalo Tocha conheceu todos os que lá vivem, passou da desconfiança inicial para o estatuto de alguém que todos já conheciam e o resultado está neste filme.

O SAPO esteve à conversa com o realizador sobre o filme sobre um local que para uns pode ser um «paraíso perdido» e para outros «o fim do mundo».