A 28ª edição do Festróia está marcada de 21 a 30 de setembro, e mostrará cerca de 180 filmes, grande parte de pequena produção e de origem europeia. O Festróia voltará a decorrer apenas em Setúbal, depois de ter tido uma extensão em 2011, em Lisboa, para colmatar o facto de a casa habitual do festival - o Fórum Luísa Todi - ter encerrado para obras de remodelação.
«Fomos um pouco prejudicados pelo encerramento do Fórum, mas estamos de volta», disse à Lusa a diretora do festival,
Fernanda Silva. Com a Croácia como país convidado, o Festróia faz-se com um orçamento reduzido, ainda não fechado, sem apoios financeiros do Instituto do Cinema e do Audiovisual.
Fernanda Silva quer manter o festival, por considerar que é uma janela de exibição alternativa de cinema que, em muitos casos, não chega ao circuito comercial, e é uma oportunidade para os espectadores da região de Setúbal.
O programa completo deverá ser apresentado no final de agosto, mas a organização anunciou hoje que se mantém a secção oficial, com 16 longas-metragens, e é retomado o ciclo
Thriller Europeu, com 14 produções europeias, entre as quais
«Présumé Coupable», de Vincent Garenq, uma adaptação para cinema sobre um caso verídico de um escândalo de pedofilia ocorrido há dez anos, em França.
A secção terá ainda «representantes de vários subgéneros de thriller», como o policial (com
«The Gang of Oss», de André Van Duren) e o terror, com
«Sennentuntschi», de Michael Steiner.
Além do Fórum Luísa Todi, o festival decorrerá ainda no Auditório Municipal Charlot, também em Setúbal.
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