Após a antestreia mundial na terça-feira ao fim da tarde no Royal Albert Hall em Londres, começaram a aparecer opiniões sobre "007: Sem tempo Para Morrer", o filme que chega aos cinemas 18 meses mais tarde do que o esperado por causa da pandemia (a estreia portuguesa acontece esta quinta-feira).

Embora não sejam consensuais, as reações são maioritariamente positivas, principalmente nos elogios a Daniel Craig na sua despedida como James Bond e a algumas escolhas arriscadas na direção da história.

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Sem entrar em pormenores específicos, pode-se ainda acrescentar que não estão a passar despercebidas várias referências a um filme anterior da saga, "007: Ao Serviço de Sua Majestade", de 1969, nomeadamente na banda sonora.

Quem também tomou nota foi George Lazenby, que foi o agente secreto apenas nesse filme.

Após muitos anos de "má fama" e do veredito de "fracasso", o antigo ator e modelo australiano tem vindo a ser "o último a rir", apreciando com nítida satisfação em entrevistas e nas redes sociais tanto a crescente "reavaliação" ao filme como à sua interpretação como Bond.

Embora não se tenha alongado na primeira reação à saída do seu visionamento, subentende-se que viu "007: Sem Tempo Para Morrer" como nova reabilitação oficial, partilhando: "Como não era viável para mim estar em Londres para a antestreia mundial, pude ver o novo Bond aqui em Los Angeles. Interessantes escolhas de música, devo dizer".

São cada vez mais os fãs que consideram "007: Ao Serviço de Sua Majestade" um dos melhores títulos de toda a série (e o único cuja rodagem passou por Portugal), com argumento de primeiríssima água, imaginativo e movimentado, capaz de humanizar James Bond, que acabava por se apaixonar e casar com uma das mais inesquecíveis Bond-girls, Diana Rigg.

O desfecho trágico também é elogiado por ser corajoso e inédito, pontuado pela última canção gravada por Louis Armstrong, “We Have all the Time in the World”.