Com o nome completo de Academia Portuguesa das Artes e Ciências Cinematográficas, a organização cuja criação foi hoje formalizada pretende «apoiar e promover o cinema português em toda a sua diversidade. «A Academia acredita no cinema sabendo que ele é distinto e diverso, e que atinge diferentes mercados e diferentes públicos, e que é como tal que ele deve ser promovido», disse ao SAPO o realizador
Miguel Gonçalves Mendes, membro da comissão instaladora, da qual fazem parte os produtores
Paulo Trancoso,
Fernando Vendrell,
Tony Costa e
Maria João Sigalho, o realizador
António Ferreira, o guionista
João Nunes, as actrizes
Anabela Teixeira e
Inês de Medeiros e a directora de casting
Patrícia Vasconcelos.

A Academia Portuguesa de Cinema é criada um pouco à imagem das suas congéneres internacionais, de que é exemplo mais célebre a Academia de Ciências e Artes de Hollywood, e tal, como estas, pretende também atribuir prémios anuais, tal como acontece com os Óscares (EUA), os Goya (Espanha) ou os César (França).

As eleições para escolher a direção decorrerão em Setembro. Em Março, Paulo Trancoso tinha dito à Agência Lusa que a academia pretende ainda «aproximar o cinema português do público e promover estudos e trabalhos sobre o sector». Em 2012 já deverão ser atribuídos os primeiros prémios da Academia.