Após as primeiras experiências do cinema mudo, as viagens à Lua só voltaram de forma marcante ao cinema na década de 50, em que se viveu um imenso fascínio pelas possibilidades das travessias espaciais, que se prolongou até final dos anos 60 e à própria chegada do Homem à Lua. Logo em 1950,
«A Conquista da Lua», produzido por
George Pal, foi um filme de viragem por ser o primeiro norte-americano a lidar de forma séria e rigorosa com tudo o que envolve a tecnologia de viagens espaciais. A fita apresenta a construção do foguetão no deserto do Novo México e toda a viagem de ida e volta à Lua de quatro astronautas americanos.
Outros filmes se seguiram, em toada mais ou menos realista, como
«Rocketship X-M» (1950), em que devido a uma falha de cálculo os astronautas vão parar a Marte e não à Lua, como pretendido;
«Project Moon Base» (1953), passado num futuro distante (em 1970...) em que as mulheres têm absoluta igualdade em relação aos homens, havendo mesmo uma mulher na Presidência da República dos EUA;
«Da Terra à Lua» (1958), de
Byron Haskin, que adapta o romance de
Jules Verne; e
«Os Primeiros Homens na Lua» (1964), adaptado do livro homónimo de
H.G.Wells, com efeitos visuais de
Ray Harryhausen.
O lado mais ficional da viagem à Lua, claro, não deixou também de ser abordado, em filmes baratos como
«Felinas na Lua» (1953) (em que se revela que há uma raça de mulheres-gato a viver em solo lunar…) e
«Míssil para a Lua», em que a Lua está povoada de mulheres semi-nuas e aranhas gigantes.
Mas o panorama mudou muito nos anos mais recentes...
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